Medos?
Vários...
O maior?
De perder o que eu tenho, ou o que eu acho que tenho.
Por que o ser humano tem essa mania de posse?
Por que EU tenho essa mania de posse?
Por que o medo da solidão me persegue?
Não estou só, mas por vezes me sinto só.
A carência é doença?
Tantas vezes já quis estar só
apenas bem acompanhada dos meus inseparáveis e amigos livros
E hoje
eles não são suficientes
Eles só não me completam
Que necessidade doentia é essa
de querer sempre o que tenho fisicamente às vezes
Uns chamam de amor
Outros de tantas coisas que não creio e não prefiro
Mas e quando dói?
Saudade só é bom quando lida
Quando sentida
maltrata
E os medos que a acompanham?
E as noites em claro perguntando se ela não vai embora
A interferência do rádio ouvida com esperança
de uma notícia que acalme
Só uma mulher que quer tanto e ainda não tem tudo
pode entender
"Guarda estes versos que escrevi chorando como um alívio aminha saudade, como um dever do meu amor; e quando houver em ti um eco de saudade, beija estes versos que escrevi chorando.
(Joaquim Maria Machado de Assis - Escritor brasileiro -1839/ 1908)
domingo, 21 de junho de 2009
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