segunda-feira, 23 de novembro de 2009

domingo, 22 de novembro de 2009

Várias...

"Quando a última árvore tiver caído, quando o último rio tiver secado, quando o último peixe for pescado, a humanidade vai entender que dinheiro não se come"
(roubei do Tod, sem créditos)


"Não tenho melhor amigo. Apenas os tenho. Porque quando eles se forem, terei outros pra voltar, outros em quem me apoiar, até que nossos caminhos se cruzem novamente, ou não. Acredito na lei da sintonia. Às vzs estamos na mesma, as vzs não... Então, que o destino se faça, e nossos caminhos sigam em paz."
Vani Pampolini


"Não sou de ficar neutra. Sou de viver as emoções. Tomar partido. Me irritam os hipócritas e políticos"
Vani Pampolini


"Eu me sentia derrotada por não ter sapatos, até o dia que conheci um homem que não tinha pés."
(Não tenho conhecimento do autor)

Se o amor é fantasia, eu me encontro ultimamente em pleno carnaval.
(Vinícius de Moraes)


"ATOR: É aquela figura capaz de qualquer coisa para aparecer. Capaz até de imitar um cachorro. Capaz de se mostrar triste, estando feliz, e feliz, estando triste. Capaz de chorar por dentro enquanto está com um sorriso largo na boca. Até de mentir, falando a verdade. Capaz de gritar, estando rouco. De se fingir são, estando louco."


"Não vivo sem aqueles que seria capazes de matar por mim"
Vani Pampolini

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Final feliz

Parei de beber (demasiadamente), dirijo vagarosamente observando tudo ao meu redor, fico acordada até mais tarde, mas me ocupando de leitura na maioria das vezes, e sempre estou com Deus.
Não multipliquei bens (por enquanto), mas conhecimento.
Falo muito, é verdade, mas amo muito também, e sem pudor.
Vou à lua quase todos os dias, pelo menos aos finais de semana. E cumprimento todos os que encontro.
É, realmente tenho jornada dupla e às vezes tripla, mas é por um objetivo maior.Um dia vou morar numa ilha. Não caso se não for pra sempre e só quero uma rede na varanda pra amar minha família.

Final feliz né?

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Quem é quem?

Faz tempo que não escrevo, não por falta de inspiração, mas porque em breve este blog estará sendo tranferido para vanipampolini.blogspot.com, motivos que a maioria leitora deve saber.

Então, só para quem sabe finalizar as postagens aqui, quero dizer:


Quero dizer para você pegar essa sua mesquinharia e enfiar onde você quiser;
Quero dizer para você se olhar no espelho toda manhã e enxergar essas suas rugas de preocupação idiota e ver como elas te deformaram;
Quero dizer para você que eu durmo em paz com a minha consciencia e com meus amigos sinceros, leais, protetores e eternos;
Quero dizer para você que essa sua insegurança vai levar você ai precipicio, e
quero dizer para você também que essa sua submissão vai te levar à anulação;
Quero dizer para você que apesar de tudo eu rezo por você, e não vou deixar de acreditar na pureza e na salvação do ser humano
Quero dizer para você que sim, apesar de eu ter uma luz linda no meus espelhos e nas minhas mãos, eu ainda acho você deprimente, substituivel e desprezivel, e ainda assim, tenho forças para pedir pela sua glória.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

E depois

Depois aparece sempre uma luz
Um anjo que tá ali
te cutucando
te chamando
e você não presta atenção
E quando você resolve
parar um pouco pra
enxugar as lágrimas
você o olha
e o ouve
E ele te diz coisas pra te alegrar
Pra te animar
e consegue
E a luz já foi plantada
como uma sementinha
e vcoê vê esperança
de tudo se resolver
de uma forma melhor do que você mesmo
pensava

E agora?

Nada a declarar.
Qualquer flor me tira lágrimas dos olhos.
Não quero lembrar de bons momentos pr anão sofrer o que ainda não sofri.
A minha personalidade é uma bosta.
Todos acham que sou forte, mas sou uma amebinha.
Caio e tenho muita dificuldade de levantar.
Passo tempos sem chorar, mas quando começo, vejo que sou humana.
Ou não.
Não quero que as pessoas que me amam me vejam sofrer
ainda mais por motivos que elas julgam boçais.
Pra mim não são boçais
Eles me fazem sofrer, ora bolas!
Sim, fui mimada.
hoje não sou mais, mas ainda sofro por carência.
Sim, fui egoísta
e ainda sou
mas não piso em ninguém
Não maltrato ninguém
Não mexa comigo que não mexo com você
Não mexa com quem eu amo
que eu vôo em você
O que que eu vou fazer?
Eu sou assim
Exagerada
Amo demais
Sofro demais
Tenho amigos de verdade
e inimigos reais

sábado, 11 de julho de 2009

Ciume

Ah, esse ciúme maldito
que me toma
me esquenta a nuca
e me deixa burra

Um ciúme intruso
Que vem não sei a que
encher
meu coração de rancor

Te chamei?
Te pedi?
Ei, vá procurar teu caminho
Vá procurar um bobo que te mereça

Uma mensagem (S.D)

"Cada um cuida de si
Eu também cuido de mim"

Não é egoísmo
É amor próprio

terça-feira, 23 de junho de 2009

Uma estrela na minha mão

Aì você respira
dorme um pouco melhor
acorda
e vê um sol lá fora
que consegue aquecer seu coração
mas ele ainda está morno
E você segue
Faz o que tem de fazer
Fala o que tem que falar
E se esquece daquele
arrepio ruim
que te assombrava
E quando está chegando a hora
de você cair naquela armadilha
de novo
Uma estrela cai
bem na palma da sua mão
e brilha
e reflete esse brilho
no teu olho
E você ouve sinos tocarem
e seu sorriso retorna
como há dias não aparecia
e dessa vez
ele é de verdade

Lembranças

Lembranças
Boas
Que não fazem mais parte da sua vida
Mas que fazem parte da sua vida
Complexo?
Não.
Um cachorro que morreu
Uma rua que foi asfaltada
Tantos momentos esquecidos
mas relembrados quando
você sente um perfume familiar
Aí sua memória começa a funcionar
Você se lembra de um passeio no Parque Tanguá
num domingo agradável há dez anos?
Pense
Sinta o cheiro do lago e vai lembrar
Ou de um encontro num shopping qualquer
com uma carona numa companhia agradável
Você lembra de um friozinho na barriga?
Ou não o sente mais?
Você se lembra de qualquer dia
naquele emprego antigo
Quem você encontrou ao sair de lá
naquela sexta-feira?
Esqueceu-se?
Faça-se lembrar
Faça-se lembrar daquele dia em que você
ficou maravilhada ao ver peixes
que você nem gosta
porque te fizeram vê-los de outra forma
Você ainda joga pipoca para os patos
nos lagos por aí?
Você ainda observa seus passos
para acompanharem os da pessoa
que vai ao seu lado?
Você já sentiu vergonha de pegar na mão
de alguém?
Tem algo que pague essa lembranças
do novo tão antigas?

RELEMBRANDO... Eventos Junho e Julho


Dois eventos pra você prestigiar -
O primeiro à mim, e ao teatro paranaense.
O segunda à meu namorado, o Kucha, e à dança paranaense.


O Garanhão da Melhor Idade
De 25 de junho a 05 de julho
Quinta à sábado às 21h e domingo às 19h
Auditório: Glauco Flores de Sá Brito (Miniauditório Teatro Guaíra)
Ingressos: R$16,00
Venda: Bilheteria do Teatro e Livrarias Curitiba (Shopping Estação)
Informações 3304-7982
Classificação: Livre

O espetáculo “O Garanhão da Melhor Idade” ganhador do Troféu Gralha Azul 2008/2009 como melhor espetáculo Saltimbanco volta ao palco do do Teatro Guaíra para mais uma temporada.A história retrata situações sobre a educação dos jovens na atual sociedade. Procura demonstrar que os pais e responsáveis pela formação dos mesmos nos dias de hoje, devem acompanhar a evolução dos tempos, utilizando métodos atualizados de educação.O texto é apresentado em um clima alegre, divertido, concitando os mais idosos a conviverem com os mais jovens de forma harmoniosa, ensinando e aprendendo. Neusa Maria, autora paranaense, atriz e diretora teatral, encontra sempre soluções alegres e descontraídas para as situações mais embaraçosas de nosso dia-a-dia.

Com Fausto Cascaes, Neusa Cascaes, Marlon Cardoso e Vanessa Pampolini




48º Festival Folclórico e de Etnias do Paraná
Somos um povo formado por diversas etnias, com seus folclores e costumes específicos, porém temos sim o nosso próprio folclore, com suas danças, contos e lendas e que deve ser conhecido e valorizado. Convido você a conhecer as raízes desse nosso lindo país de dimensões continentais. Venha ver o "malandro" carioca dançando samba de gafieira, o "caipira" paulista dançando catira, nordestinos dançando xaxado, "caiçaras" paranaenses dançando fandango, além de bumba meu boi, puxada de rede, frevo, maculelê, maracatu, carimbó, e muito mais.

Dia 10/07 (sexta-feira)
No Guaíra (Grande auditório)
20.30 h.
Ingressos a R$ 15,00...
Se quiserem antecipado, somente na nossa mão à R$ 10,00 (vpampolini@yahoo.com.br)
Só restam 250 ingressos. Garanta o seu.

Vanessa Pampolini




domingo, 21 de junho de 2009

Na companhia do silêncio

Só o lustre
Os quadros
As janelas
E meu reflexo na parede
me observam
Algum latido lá fora
Nem o vento ou a chuva
vêm me acompanhar
nessa noite
maltratada
vagabunda
Nem as boas lembranças
Elas fogem de mim
como os pássaros
na Rui Barbosa fogem
das malvadas crianças
O cheiro de vinho ainda exala
na sala
mas as louças já estão lavadas
e o silêncio da noite
maltrata

Mania de querer. Mania de posse

Medos?
Vários...
O maior?
De perder o que eu tenho, ou o que eu acho que tenho.
Por que o ser humano tem essa mania de posse?
Por que EU tenho essa mania de posse?
Por que o medo da solidão me persegue?
Não estou só, mas por vezes me sinto só.
A carência é doença?
Tantas vezes já quis estar só
apenas bem acompanhada dos meus inseparáveis e amigos livros
E hoje
eles não são suficientes
Eles só não me completam
Que necessidade doentia é essa
de querer sempre o que tenho fisicamente às vezes
Uns chamam de amor
Outros de tantas coisas que não creio e não prefiro
Mas e quando dói?
Saudade só é bom quando lida
Quando sentida
maltrata
E os medos que a acompanham?
E as noites em claro perguntando se ela não vai embora
A interferência do rádio ouvida com esperança
de uma notícia que acalme
Só uma mulher que quer tanto e ainda não tem tudo
pode entender


"Guarda estes versos que escrevi chorando como um alívio aminha saudade, como um dever do meu amor; e quando houver em ti um eco de saudade, beija estes versos que escrevi chorando.
(Joaquim Maria Machado
de Assis - Escritor brasileiro -1839/ 1908)

domingo, 14 de junho de 2009

Curriculo artístico Vanessa Pampolini

VANESSA PAMPOLINI
Modelo, manequim e ATRIZ com Registro Profissional no DRTE/PR sob nº 15.034
Diretora de produção com Registro Profissional no DRTE/PR sob nº 18.578
vpampolini@yahoo.com.br
MSN
: vpampo@hotmail.com


I - TEATRO


O GARANHÃO DA MELHOR IDADE (Vencedor do Prêmio Gralha azul do Teatro Guairá – 2008, Melhor espetáculo Saltimbancos)
Novembro e Dezembro/2008
Junho e Julho/2009
Local: Curitiba/PR
Gênero: Comédia
Direção: Fausto Cascaes

NA TOCA DA CUCA
Novembro/2008
Julho/2009
Local: Interior PR
Gênero: Infantil
Direção: Fausto Cascaes

ANALICE EM BUSCA DO HOMEM PERFEITO
Dezembro/2007 - Local: Campo Largo
Abril, Maio, Junho, Julho, Setembro e Outubro/2008 e Maio/2009 - Local: Curitiba
Gênero: Comédia / happening
Direção: Vanessa Pampolini
Texto: Samuel Rangel

NA TERRA SEM VERDE
Novembro/2008 - Local: Interior PR
Março/2009 - Local: Curitiba PR
Gênero: Infantil
Direção: Fausto Cascaes

AMOR EM QUATRO TEMPOS
Novembro/2008
Local: Interior PR
Gênero: Comédia
Direção: Fausto Cascaes
Texto: Neusa Camargo Cascaes

SE ORIENTE, OXENTE
Setembro e Outubro/2008
Local: Curitiba
Gênero: Musical
Direção: João Luiz Fiani
Texto: Núbia Cabral

TRUPE DE ELITE
Março, Abril e Maio/2008
Gênero: Comédia
Local: Curitiba
Texto e Direção: Samuel Rangel

A BALADA DO CARCERE DE READING
Outubro a Novembro/2006 e Março a Abril/2007
Gênero: Drama
Local: Curitiba
Direção: João Paulo Godinho
Texto: Oscar Wilde

ADÃO E EVA
Novembro e Dezembro/2004 e Outubro e Novembro/2007
Gênero: Comédia
Local: Curitiba
Direção: João Paulo Godinho
Texto: Machado de Assis

A MORTE EMBEBEDOU-SE E VOMITOU A MINHA VIDA
Agosto/2005
Gênero: Comédia-Trash
Local: Curitiba
Texto e Direção: Treat Serpa

O URSO
Março, Julho e Agosto/2004
Gênero: Comédia
Local: Campo Largo e Curitiba
Direção: João Paulo Godinho
Textos: Anton Tchekov

O JUBILEU
Março, Julho e Agosto/2004
Gênero: Comédia
Local: Campo Largo e Curitiba
Direção: João Paulo Godinho
Textos: Anton Tchekov

TCHEKOV, DUAS HISTÓRIAS (TIO VÂNIA e PEDIDO DE CASAMENTO)Novembro/2000Gênero: Drama
Local: Curitiba
Direção: Silvanah Santos
Textos: Anton Tchekov

A PROFECIA DOS ANJOS
Julho/1999
Gênero: Ficção-Aventura
Local: Curitiba
Texto e Direção: Regina Mattos



II – CINE / TV

* Elenco para comercial da Concil, Natal/RN, Produtora EasyFilms (2009);
* Elenco para comercial Nissei da Produtora FilmCenter (2009);
* Elenco para vídeo da RPC – Louco de Bom com Diogo Portugal (2008);
* Elenco para Prefeitura de Curitiba, da Produtora Deiró (2008);
* Elenco de filmagens para IESDE - vídeos educacionais (2007);
* Participação no Filme “Manifesto” – curta metragem com produção pela Unicenp (2001)



III – CURSOS

* Interpretação para Propaganda, Cinema e Televisão - 2009
Chico Pennafiel - Universidade Positivo

* Mímica - 2004
Saltimbancos Produções

* Teatro 1º e 2º estágios – 1999 a 2004
Os Satyros Produções Culturais Ltda

* Interpretação para câmera e vídeo - 1999
* Teatro - 1999
Telecine Produções

* Modelo e manequim - 1998
Vision Agncy of Models



IV – OUTROS

* Professora - introdução ao teatro para crianças e adolescentes;
* Agenciada como atriz pela Primeira Linha Casting (Curitiba);
* Diretora Administrativa da Companhia de Teatro Anjos Boêmios de Curitiba (http://www.anjosboemios.com.br/) de Dez/2007 a Junho/2009;
* Apoio de produção para Grupo "Os Pândegos" (RJ)/Cena Hum no Festival de Curitiba (2008)



V - PROJETOS A SERM REALIZADOS

* Outubro/2009 a Fevereiro/2010Espetáculo infantil A PROCURA DA TERRA DO NUNCA
Local: Teatro Parque da Criança

domingo, 7 de junho de 2009

Não sei mais poetizar



Não sei mais escrever poesias
Parece que elas se esgotaram
Só sei agora escrever verdades que sinto
Só sei agora lembrar do teu doce beijo
Pensar nas tuas mãos me tocando
Imaginar nossos corpos se sentindo
E nossos olhares se encontrando
Só sei viver com estas lembranças e
momentos
Não sei mais olhar a lua e deixá-la passar despercebida
Nem as ondas do mar
Nem as estrelas a brilhar
Vejo cores em tudo
Vejo alegria nos dias nublados
só porque ainda tenho estas lembranças
e estes momentos
que já não me permitem escrever poesias
só me permitem vivê-las


segunda-feira, 25 de maio de 2009

Permissão para amar

O amor é para os grandes
Deus só permite aos bons de coração amar,
e ser amado
Amar é querer estar junto
Sentir ciúme, mas se sentir importante
Amar é sentir saudade
e não esgotá-la com fotos e lembranças
Amar é se sentir vivo no inverno e no verão
É querer ter mais pra compartilhar
As vezes é exigir mais do que deve
por sentir necessidade de ter
Mas acima de tudo saber
que faz parte disso
Deus nos fez grandes
e já erramos
Mas soubemos voltar à nossa grandeza
para podermos ter a permissão de amar
e sermos amados, assim, como sabemos ser
para sempre
de verdade

domingo, 24 de maio de 2009

Lógicas...

Se você não tem nada agradável a dizer
silencie;
Se você acha tanta coisa, guarde seus achismos
pra você
se eles não farão bem para ninguém;
Se você não pode
não prometa
Se você não gosta
não mostre interesse
Respeite o cansaço do teu semelhante
Respeite as escolhas dele
Se não pode ajudar
não atrapalhe.
Se coloque no lugar
e sempre enxergará com olhos diferentes.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

"ANALICE EM BUSCA DO HOMEM PERFEITO” VOLTA EM CARTAZ (maio/2009)

Clique no link e ouça nosso Spot-divulgação: http://www.setes.com.br/audio.php


Sobre Analice...
O espetáculo conta a história de Analice, uma garota curitibana, rica e bonita, que destratou os seus possíveis pretendentes quando era jovem. Com isso, ela se descuidou do amor e passou por desventuras em busca do homem perfeito.
O cenário é um bar, e o público não fica de fora, o teatro vira um delicioso bar para contar mais essa história da Boemia Curitibana.Com o estilo irreverente e criativo de fazer um humor inteligente e real, esta peça já conseguiu levar em 2008, em apenas 6 apresentações, mais de 3.000 pessoas ao teatro.

No palco, você verá as atuações de Vanessa Pampolini, Guilherme Miotto, Jakelyne Almeida, Evelise Miranda, Flavinho Banderat, Janaína Pereira, João Carlos Jardim, Cleiton Amorin, Carol Soares, Valdo de Souza, Bruno Jugend, e Samuel Rangel.

Um pouco mais para você não dar meia voltar e achar que errou o endereço....
* O público é recepcionado com música ao vivo, então, enquanto você espera o espetáculo começar, já está curtindo uma boa música;* Os ingressos não sofreram com a inflação, e continuam sendo vendidos pelo mesmo valor de 2008: R$ 30,00 e R$ 15,00 (meia entrada somente para estudantes com carteirinha, classe artística com carteirinha do Sated, e maiores de 65 anos, conforme legislação);
* Recomendamos que chegue cedo, pois os lugares não são marcados;
* Chegando cedo você ainda corre o risco de ser escolhido para subir ao palco, ver a peça de camarote e tomar uma cervejinha por nossa conta;
* Os ingressos estão à venda com elenco, Cervejaria Anjos Boêmios e no Teatro Sol (Com Chico Pennafiel).

Garanta o seu com antecedência para não ficar com cara de paisagem na frente do teatro. A Companhia Anjos Boêmios agradece o carinho, o apoio, a receptividade do público curitibano, nosso maior patrocinador.

SERVIÇO
22 e 23/05 – sexta e sábado– 21 h.
24/05 – domingo – 19 h.
(Abertura meia hora antes)

Teatro Sol
Av. Victor Ferreira do Amaral, 771 - Tarumã
(dentro da AABB – Associação Atlética do Banco do Brasil)
Estacionamento no local

Contatos:
Vanessa: vpampolini@yahoo.com.br
Teatro Sol: (41) 3264-1111
Cervejaria Anjos Boêmios: Rua Rocha Pombo, 243 (3532-8788)


segunda-feira, 13 de abril de 2009

Um sonho

Hoje eu tive um sonho
mas não era hoje
aí eu acordei
mas vi que não estava dormindo
Morfeu brincou comigo
tentou me enganar
e eu não entendi nada
Perguntei à ele que sonho era este
Ele me disse que seu nome
podia ou não ser o que eu estava dizendo
mas que o meu sonho
era uma realidade
tão linda como nuvens no céu
e estrelas a brilhar em noites
enluaradas em cima ao mar
e que eu jamais acordaria
ou que eu acordaria todos os dias
achando ter sonhado
e veria que meu sonho é eterno
e felizmente real
É você, meu amor
acordando todos os dias
nos meus pensamentos
e enriquecendo
meus olhos de verdade e
amor.

sábado, 11 de abril de 2009

Oração UFU

Eu me ligo com as CORRENTES UNIVERSAIS DA GRANDE PIRÂMIDE, do SOL e do MESTRE ZANATRON.
O SOL ME REABASTECE de LUZ e fortifica todos os meus corpos e meu EU ETERNO entra em comunhão cósmica.
Sou filho da Luz, esparjo sobre a TERRA e sobre todos os planos visíveis e invisíveis os raios de amor.
Meu ideal é o ideal da fraternidade, o da união com todos os povos e raças.
Curo-me de todas as chagas e doenças, pois sou Luz dentro de mim. Nenhum mal me atinge.
Eu, o Ser Imortal que vibra em mim abençoa todos os seres que estiverem próximos. Não tenho inimigos, pois todos são meus irmãos, ainda que estejam ignorando a própria essência espiritual.

Mestre Zanatron – Ser extra-terrestre canalizado na Casa das Pirâmides
União Fraternidade Universal

terça-feira, 7 de abril de 2009

CURSO DE TEATRO (Teatro Cultura)


O Teatro Cultura estará com Oficinas de Teatro para todas as idades


Na Oficina o aluno desenvolverá as seguintes atividades:
* Jogos de sensibilização e integração
* Desenvolvimento da criatividade
* Expressão Ccorporal e Vocal
* Jogos Dramáticos
* Leitura dramática
* Jogos teatrais
* Concentração
* Improvisação

Ministrantes:

* Vanessa Pampolini, experiência em montanges infantis e adultas, vídeos e fotografia. Atualmente atua na Companhia Anjos Boêmios e com Teatro Paranaense de Comédias, que recebeu o prêmio de melhor espetáculo saltimbancos 2008, pelo Teatro Guaíra (Prêmio Gralha Azul);
* Edson Vanzo, experiência de palco forte com público infantil e terceira idade. Você pode conferir os trabalhos de Edson no próprio Teatro Cultura.

Os ministrantes possuem média de 10 anos de experiência no teatro, e possuem registros profissionais.

O Teatro Cultura, está há dez anos em funcionamento no centro cultural de Curitiba, na Praça Garibaldi, nº 39, no Largo da Ordem (em frente ao Relógio das Flores).
Informações podem ser obtidas no local ou pelo telefone (41) 3224-7581 - Com Edon Vanzo

O que quero

Não quero que você me dê flores todos os dias
mas que Sempre que me der, me surpreenda
Quero que nunca deixe de me fazer sorrir e gargalhar
Que nunca nos esqueçamos de ser eternas crianças
Crianças grandes e com responsabilidade, mas ainda, crianças
Que nossos olhos nunca deixem de brilhar ao se encontrar
Que minhas mãos sempre lhe sirvam de apoio e descanso
E as suas, que sempre me sirvam de apoio e carinho
Que nossas bocas se desejem sempre como hoje
Que nossas pernas se enrosquem nas noites geladas
Que seu afago nos meus cabelos seja o prenúncio de uma noite tranquila
E que nossas mãos estejam sempre entrelaçadas
simbolizando o que temos de melhor em nós
Nosso amor.

domingo, 5 de abril de 2009

Amar hoje

Como falar de amor
hoje
Hoje que o homem está cruel
egoísta
E não pensa em mais nada a não ser ele próprio
Amar hoje é mais difícil
mas é também mais gratificante
Provar que o amor ainda existe é divino
É tentar salvar um pouco que resta do mundo
Um amor puro
verdadeiro
sincero
Às vezes manhoso, é verdade
mas necessário
é lindo
Ter certeza que discussões
são para serem discutidas
não são agressões
Saudades
não são somente vilãs
são também expectativas de um momento mágico
que existirá sempre
em nossos corações
lembranças
vidas
e em nossa eternidade

domingo, 29 de março de 2009

TOC

Eu tenho TOC
TOC
TOK
TOQUE
Eu ria das pessoas
Eu rio da Débora-personagem que tem TOC
Mas eu tenho TOC
E é foda
Eu sabia de um dos transtornos
Mas venho descobrindo mais a cada dia
Acho que o mundo tem TOC
A gente tem que esperar o sinaleiro ficar vermelho para os carros para atravessar
Nos ensinaram a ser doentes
A gente tem que obedecer a tantas regras
Que nos acostumamos a ser ridículos
Como aqueles que tem, como eu, TOC
Você não confere se o gás está fechado antes de sair e casa?
Quantas vezes?
Você não olha na sua bolsa pelo menos 5 vezes da saída de casa até o portão para confirmar se está tudo lá?
Você não conta as moedinhas do ônibus mais de uma vez para conferir e não pagar um baita mico?
Eu tenho TOC
E eles são sociáveis
Mas tem gente incomodada com meu TOC
Eu não posso ser diferente?
Eu não posso ser humana?
Por que você não vai cuidar do seu passado e me deixa viver meu presente em paz?
E você aí, por que não vai cuidar do seu futuro?
E você então? Vai ser mais querida com os seus pra vir falar de mim.
Me deixem quieta com meus TOCs
Me deixem quita com minhas manias
Assim vocês facilitam as nossas vidas
E se não me quiserem
Foda-se
E posso não gostar de gente como você
afinal, eu tenho TOC

Tristeza batendo a porta

Às vezes
Quando achamos que há sol
A tristeza bate a nossa porta
Com trovões que nos amedrontam
Nos entristecem
Nos magoam até
Às vezes
Eles são nossas próprias mentes
Que o fazem
Mas eles incomodam
E o fazem parar pra pensar
E o fazem ver que
Apesar dos teus erros
Não há nada a se fazer
Que o que pode ser arrumado
Será
Ou foi
Mas o que não pode ser consertado
Existe
E existirá por vezes
E ainda incomodará
Então as lágrimas o invadem
E você se sente
Inútil
Com as mãos atadas
Porque alterar construções divinas
É impossível
E você só pode pedir ajuda
Luz
Mas não pode fazer nada
Só pode pedir compreensão
mas você ainda pensa
em como fazê-lo
e sabe que não há como
Então você se sente ainda pior
Porque os raios caem na sua cabeça
Em dúvidas
De como será
Por conta disso
E o medo te ameaça com redemoinhos de vento
Que não saem da tua mente
E você nada pode fazer
Então há solução
São lágrimas caindo como o orvalho
E esperando o dia amanhecer para secá-las
Mas sabendo que outra noite qualquer
Cairá chuva lá fora

Será diferente? Me responda sim

Há de ser diferente
Não é direito que seja perfeito
Erros existiram e existirão
Em menor quantidade, isso deve-se
Mas ainda o existirão
Porque somos humanos
E nem tudo é verão com arco-íris
Eu não vou aceitar tudo sempre
Mas às vezes poderei
Eu vou querer que seja diferente
Mesmo sabendo que não poderá
Eu posso tentar
Mas haverá dias que eu não estarei disposta
E você deverá me entender
Você terá dias não muito bons também
E eu vou entender
Prometo ao menos tentar
Mas não vou ouvir o que pensam
Isso sei
Ouvirei apenas o que eu mesma sei
O que eu digo para mim
Não deixe de ouvir a você antes deles
Eles não são isso
Que só nos conhecemos
E por isso
Cuide-se cada um como pode
Ou acha que deve
Eu posso aceitá-los
Mas não posso fingi-lo
Por isso posso às vezes não o dizer
Mas posso também omitir para que não saibam
E Deus me perdoaria
Apesar da mágoa que eu mesma me faria
Por não ter sido eu ali
Mas por bom motivo
Eu não vou aceitar tudo sempre
Mas às vezes poderei
E há de ser diferente

sábado, 21 de março de 2009

TPM

Só me olham
e eu cheia de dores e humores
Me pedem paciência e gratidão
mas não são eles que se sentem num turbilhão
Eu tento, eu respiro
mas eu só piro
me acalmo, mas de ansiedade transpiro
Me prendam numa jaula
não adianta querer me dar aula
Eu sei como é
e não me chame de filé
Nada vai me tirar dessa pilha
só me resta ficar numa ilha
Você sabe que isso não vai passar
o negócio , meu filho, é rezar
Eu tenho isso todo mês
e você já virou freguês
Me perdoe ser tão boçal
eu estou com tensão pré menstrual.
Vanessa Pampolini

quinta-feira, 19 de março de 2009

Mais uma Rapidinha....

Não me olho mais no espelho
com medo de já não ser
e só te ver

Frenesi



Teu olhar profundo
Me despindo até a alma
Coloca de cabeça pra baixo meu mundo

Tua boca quase a salivar
Pedindo por mim
Eu nem penso duas vezes para me entregar

Tuas mãos quentes e fortes
Me tomando para si
Aqueço-me e já não sou mais dona de mim

Teu calor já não é seu
Me confundo em tuas pernas
E teu eu já sou eu

Sussurros e segredos
Que só nos dois ouvimos
Perco todos os meus medos

Quando o destino não te dá chance

Primeiro um olhar
Depois dois deles se cruzam
Se os lábios sorrirem juntos, e os olhares quiserem sem sucesso fugir, é sinal que eles querem se encontrar
E se encontram novamente numa lenda e serena valsa
As mãos tomam atitude e começam se incomodar, tirando qualquer sossego que restava
Tudo responde à elas, não mais à você
E você tenta fugir mas suas pernas não obedecem e tentando fugir uma das mãos que não era a tua, te prende, te segura, e é fácil pra ela, pois não encontra resistência
E os lábios não resistem à proximidade
E quando naquele momento você esquece tudo, depois olha nos olhos e diz coisas lindas e sem pensar nas conseqüências, e ainda assim, se sente feliz com isso, estrelas brilharão no teu céu, e todas as noites haverá chuva de prata e ainda, ao amanhecer o orvalho estará no teu jardim.

domingo, 15 de março de 2009

OFICINA DE TEATRO (Teatro Cultura)



O Teatro Cultura estará com Oficinas de Teatro para crianças, adolescentes e jovens a partir de Abril de 2009. (Turmas no período da tarde e noite).


Na Oficina o aluno desenvolverá as seguintes atividades:

* Jogos de sensibilização e integração
* Desenvolvimento da criatividade
* Expressão Ccorporal e Vocal
* Jogos Dramáticos
* Leitura dramática
* Jogos teatrais
* Concentração
* Improvisação


Ministrantes:



Jeferson Walaszek, em formação pela Faculdade de Artes do Paraná.
Experiência em montagem e recreação infantil, leituras dramáticas, contação de estórias, vitrine viva e vídeos; Hoje é integrante da Companhia de teatro Trupe Clandestino.

Vanessa Pampolini, experiência em montanges infantis e adultas, vídeos e fotografia. Atualmente atua na Companhia Anjos Boêmios e com Teatro Paranaense de Comédias, que recebeu o prêmio de melhor espetáculo saltimbancos 2008, pelo Teatro Guaíra (Prêmio Gralha Azul);

Edson Vanzo, experiência de palco forte com público infantil e terceira idade. Você pode conferir os trabalhos de Edson no próprio Teatro Cultura.

Todos os ministrantes possuem média de 10 anos de experiência no teatro, e possuem registros profissionais.

O Teatro Cultura, está há dez anos em funcionamento no centro cultural de Curitiba, na Praça Garibaldi, nº 39, no Largo da Ordem (em frente ao Relógio das Flores).
Informações podem ser obtidas no local ou pelo telefone (41) 3224-7581

Sou...

Às vezes sou Analice
outras Lu
De vez em quando
em Rosinha me transformo
E quando dou sorte
viro a Celinha
Todas elas e tantas outras
me dão muita alegria
mas aquela que mais me agrada
é aquela que é tua
só tua
nua de máscaras
aquela que não precisa falar alto
pra ser ouvida
fala com sentimentos e
nem precisa de palavras
com um olhar
sou entendida
num abraço me desmonto
viro em sorrisos
e gargalhadas
com bobagens que só nós dois
entendemos
Essa eu, que não tem nome nem
sobrenome
é só a “tua”
que é a real
a que eu escolho todos os dias
quando acordo e faço uma opção
de quem e como ser hoje
todo dia

Eu queria ser

o lençol que dorme com você todas as noites
o travesseiro que compartilha seus sonhos mais sublimes
o cobertor que aquece seus pés em noites frias
o sol que te acorda todas as manhãs
o pôr do sol que acompanha teu caminho para casa
a lua que vigia teu descanso
a música que alegra seu dia
a chuva que acalma teu semblante
e se não puder ser tudo isso
que eu possa acompanhar todos eles
só para me manter ao teu lado

A excomunhão da vítima

A EXCOMUNHÃO DA VÍTIMA

Miguezim de Princesa

I
Peço à musa do improviso
Que me dê inspiração,
Ciência e sabedoria,
Inteligência e razão,
Peço que Deus que me proteja
Para falar de uma igreja
Que comete aberração.

II
Pelas fogueiras que arderam
No tempo da Inquisição,
Pelas mulheres queimadas
Sem apelo ou compaixão,
Pensava que o Vaticano
Tinha mudado de plano,
Abolido a excomunhão.

III
Mas o bispo Dom José,
Um homem conservador,
Tratou com impiedade
A vítima de um estuprador,
Massacrada e abusada,
Sofrida e violentada,
Sem futuro e sem amor.

IV
Depois que houve o estupro,
A menina engravidou.
Ela só tem nove anos,
A Justiça autorizou
Que a criança abortasse
Antes que a vida brotasse
Um fruto do desamor.

V
O aborto, já previsto
Na nossa legislação,
Teve o apoio declarado
Do ministro Temporão,
Que é médico bom e zeloso,
E mostrou ser corajoso
Ao enfrentar a questão.

VI
Além de excomungar
O ministro Temporão,
Dom José excomungou
Da menina, sem razão,
A mãe, a vó e a tia
E se brincar puniria
Até a quarta geração.

VII
É esquisito que a igreja,
Que tanto prega o perdão,
Resolva excomungar médicos
Que cumpriram sua missão
E num beco sem saída
Livraram uma pobre vida
Do fel da desilusão.

VIII
Mas o mundo está virado
E cheio de desatinos:
Missa virou presepada,
Tem dança até do pepino,
Padre que usa bermuda,
Deixando mulher buchuda
E bolindo com os meninos.

IX
Milhões morrendo de Aids:
É grande a devastação,
Mas a igreja acha bom
Furunfar sem proteção
E o padre prega na missa
Que camisinha na lingüiça
É uma coisa do Cão.

X
E esta quem me contou
Foi Lima do Camarão:
Dom José excomungou
A equipe de plantão,
A família da menina
E o ministro Temporão,
Mas para o estuprador,
Que por certo perdoou,
O arcebispo reservou
A vaga de sacristão.


(Comentários são desnecessários! - VP)

quinta-feira, 12 de março de 2009

Amor Universal

Alguns dizem que o mundo está um caos.
Que o fim dos tempos está chegando.
Que o ser humano não tem mais amor.
Eu discordo.
Acho que sim, há muita maldade, mas que o amor ainda supera todo ódio que vemos.
O mundo não é só você. A tua família não é só a tua família.
Conheço várias famílias em pé de guerra, por motivos que nem elas mesmas sabem, ou sabem, e são tão banais, que nem elas acreditam quando param para pensar.
Mas eu aprendi com alguém muito especial, que o mundo é a nossa família.
Quantas vezes amamos alguém (e não estou falando de relacionamentos homem x mulher) e não somos retribuídos. Somos até humilhados. Pisam nos nossos sentimentos. Não são gratos à nossa amizade, ao nosso amor, e ainda, buscamos migalhas deste amor, em vão.
Eu lutei muito.
Eu sofri muito.
Eu cansei.
Decidi que vou destinar meu amor a quem merece. A quem o retribui. Não importa se é teu parente sangüíneo. Você tem pais, mães, tios e irmãos no mundo.
Todos somos filhos de uma mesma luz, estamos na mesma dimensão.
O que são os amigos, se não irmãos que pudemos escolher? O que são amigos mais novos se não filhos que adotamos? O que são amigos mais velhos, se não pais que nos adotaram?
É assim.
Ame quem te ama. Não se importe com o elo terreno.
Se importe com o elo do coração.

Dedico à Kelly, minha anja iluminada

quarta-feira, 11 de março de 2009

Ser normal?


Normalidade é uma ilusão imbecil e estéril

(Oscar Wilde)

terça-feira, 10 de março de 2009

Como é ganhar um Gralha azul?



Indescritível.

Ok. Eu não fui indicada como melhor atriz, atriz coadjuvante, ou atriz revelação, ou mais ainda, com direção (AINDA), mas eu estava lá, nas cadeiras reservadas sendo indicada junto à Neusa Cascaes e Fausto Cascaes com a peça “O garanhão da melhor idade” como melhor peça Saltimbancos para o Troféu Gralha Azul – Teatro Guaíra 2008.
Eu nunca tinha participado de uma indicação, nem sequer tinha ido assistir à premiação.
Enfim, estava eu, lá, na porta do Guairinha, dia 10 de março de 2009, às 19.22 h., esperando o teatro abrir às 19.30 h..

Logo chegaram meus amores e torcedores, minha melhor amiga, Janaina Pereira (também atriz), e meu amor, companheiro, amigo, amante, Fábio Kuchanovicz. Pouco depois, Neusa e Fausto Cascaes, junto com sua pupila, filha, neta, apoiadora, Suelen.
Ali vi várias pessoas da classe, conhecidas, e não, antigas e nem tanto. Diretores, atores, curiosos, malucos, antigos e atuais colegas....

Logo que as portas se abriram, juntei-me à Neusa e Sr. Fausto, e sentei-me muito orgulhosa, numa das cadeiras reservadas aos indicados. Eu sei que pra tantos, isso possa parecer uma tolice, mas para mim foi um momento inesquecível, mágico. Ao meu lado, Janaina e Kucha, me apoiando, e espiritualmente, minha mãe e minha vó, em casa, que torciam e esperavam ansiosas por uma ligação minha dizendo “Sim. Ganhamos!”.

Para mim era como um “The Oscar go to...”, e lá começaram Áldice Lopes e Bia Reiner aos trabalhos da noite.
Vamos aos premiados:

- Coreografia foi para CARMEM JORGE, pela peça “Peter Pan e a terra do nunca”;
- Texto original ou adaptado foi para PATRICIA KAMIS, pela peça “Nacional Kids”. Esta merece destaque no recebimento do prêmio, já que tenho certeza que não emocionou só a mim, mas como a muitos na platéia, agradecendo à tantos, mas à família em especial, que a apoiou na sua decisão de ser artista, uma profissão tão difícil nos dias de hoje.
- Maquiagem foi para MARCELINO DE MIRANDA, pela peça “O Circo Mundi”;
- Adereço foi para CRISTIANE CONDE, pela peça “Estórias brincantes de muitos paizinhos”, que não se destacou tanto no recebimento pela sua ausência justificada, mas se destacou pela representante que mandou em seu lugar para recebimento do prêmio, uma criança linda que emocionou os presentes;
- Cenário foi para LEOPOLDO BALDESSAR, pela peça “O Diabo é meu amigo”, prêmio recebido pelo Fiani, que dirigiu brilhantemente a peça (essa posso falar de cadeira, pois assisti);
- Figurino foi para CRISTIANE CONDE, com a peça “Estórias brincantes de muitos paizinhos”, recebido novamente pela criança, da qual eu ainda não sei o nome;
- Sonoplastia foi para JADER ALVES, indicado duas vezes nesta categoria, com a peça “Habituès, O longo caminho noturno de dois freqüentadores d boteco”;
- Iluminação foi para ANRY AIDER, com a peça “Contos proibidos de Antropofocus”;
- Revelação atriz/ator e Criadores foi para MAREN MIRANDA, com a direção de “Não assim tão longe”, que foi receber seu prêmio emocionada, quase sem palavras. Mauren foi uma revelação no Gralha 2008, mas eu a vejo há anos nos palcos, brilhando. E este com certeza foi um prêmio merecido por esta e tantas outras peças que já atuou;
- Ator coadjuvante foi para FERNANDO KADLUBISKI, pela peça “Laranja Mecânica” que tirou risos e lágrimas da platéia ao beijar o chão do Guairinha e ler suas duas folhas de agradecimento, escritas no dia da premiação, pela manhã, na esperança de poder lê-las logo à noite;
- Atriz coadjuvante foi para GIOVANA DE LIZ, pela peça “Entre lágrimas e cutículas” que foi muito bem representada pelo querido George Sada, que leu seu agradecimento;
- Ator foi para RANIERI GONZALEZ, pela peça “Os psicólogos não choram”, a qual eu confesso não ter assistido, mas que com certeza foi um prêmio merecido pela sua atuação nesta, em tantas outras, e por levar o nome do teatro paranaense ao Brasil;
- Atriz foi para SONA BACILA, pela peça “A Gorda e o anão”, que emocionada contou a história de sua carreira, iniciada há 30 anos;
- Composição musical foi para ARY GIORDANI e DENIS MARIANO, pela peça “Circo Mundi”;
- Direção de espetáculo para criança foi para EDSON BUENO, pela peça “Teimosinho e mandão em dois idiotas sentados cada qual no seu barril”, que foi ovacionado pela classe, depois de ter sido agradecido por colegas em outros prêmios;
- Direção foi para GEORGE SADA, com a peça “Entre lágrimas e cutículas”, numa disputa com Fiani e Edson Bueno;
- Espetáculo saltimbancos (que deixarei para o final);
- Espetáculo para crianças foi para TEIMOSINHO E MANDÃO EM DOIS IDIOTAS SENTADOS CADA QUAL NO SEU BARRIL;
- Melhor espetáculo foi para TROPEÇO, da Tato Criação Cênica, que ainda recebeu o troféu Epidauro, concedido pelo Consulado da Grécia.

Sem contar as homenagens feita no decorrer da entrega, como técnico do ano, para ADAUTO CEZAR DE OLIVEIRA (O magrão), que nos emocionou, confessando que esperou por dez ano o prêmio, e ainda, o dedicou à colegas que já não estão entre nós, mas que foram seus mestres.
E como Prêmio especial, para WASYL STUPARYK, pelos seus cinqüenta (isso, 50, se você entende melhor assim) anos de carreira artística e técnica, especialmente na área de sonoplastia.

Ainda, homenageados da noite foram colegas destaques que já nos abandonaram, mas que estão, com certeza olhando por nós. Entre um dos destaques, Mario Schoemberger, que nos abandonou há quase um ano, em 14 de maio.

Estes foram os premiados e homenageados, mas como pulei, propositalmente o prêmio de melhor espetáculo Saltimbancos, digo agora, entre os concorrentes: “Calota e Gasolina em trânsito”, “O Garanhão da melhor idade” e “Um quarto no vigésimo quarto”, ganhou para minha alegria, O GARANHÃO DA MELHOR IDADE, a qual eu tive o prazer de atuar.
Então, no momento em que ouço o nome do premiado, meus olhos se enchem de lágrimas, eu olho rapidamente para Neusa e Fausto, como se o mundo parasse naquele momento, até que Fausto se dê conta que sim, éramos nós, e se levante, ao lado se sua esposa, companheira, amiga, amante (como ele mesmo disse minutos depois) Neusa, para subir ao palco, não antes de levar um tombo nas escadarias no teatro, talvez pela emoção, talvez pelo peso de seus 62 anos de carreira, ou talvez pelo misto de tudo isso. Socorrido pelos colegas Áldice Lopes e João Luiz Fiani, que muito o respeitam, assim como toda a classe, por ser, talvez, o mais experiente, porque eu não teria coragem de dizer “velho” entre os artistas do nosso estado.
Então Fausto e Neusa brilham no palco recebendo seu merecido prêmio, e ainda, agradecendo tantos que os apoiaram, que os reconhecem, e ainda, pessoas como Suelen, a neta e filha desse casal que sempre está ao lado, o Marlon, seu neto e companheiro de trabalho, que pelas palavras de Neusa “tem futuro”, e agradecendo a mim, Vanessa Pampolini, quando pude somente soltar um grito meio abafado, entre lágrimas, no meio daquela enorme platéia dizendo “Obrigada vocês”, quando na verdade, gostaria de gritar ”Obrigada vocês, monstros do teatro paranaense, por acreditarem em mim, que apesar de 10 anos dedicados à arte me sinto uma criança de berço ao lado de vocês, obrigada pela amizade, além do carinho, da compreensão, do apoio e do voto de confiança”.
Neusa ainda me emocionou ao dizer para todos ouvirem “Vanessa, obrigada. Não desista do seu sonho, menina”. Ter crédito de uma pessoa como você, Neusa, e como você, Fausto Cascaes, é maravilhoso, e é essencial, depois de uma fase de crise, que cheguei a pensar em desistir do meu grande sonho que é fazer arte, que é viver disso.

Este prêmio é para mim um sinal dos céus, do meu grande Deus, de que sim, eu posso, de que sim, este é meu caminho, de que sim, a arte vale a pena.

Obrigada a todos que me apoiaram e a todos que torceram e torcem por mim e pelo meu sucesso.

Obrigada família, por me apoiar, por sonhar comigo. Mãe, vó, pai, namorado, sogra, sogro, cunhada, vósogra, George Sada (por lembrar de mim num momento crucial, me indicando à trabalhar com esses dois, pois se não fosse você, eu não estaria lá), Tia Bia, amigos que foram tantas vezes me assistir, Janaina (minha amiga de todas as horas), Kelly (minha anja, que me ilumina e me mostra o caminho quando estou perdida), Silvanah Santos, Rodolfo Garcia Vasquez, Ivan Cabral, Regina Beraldi (por me iniciar nessa linda arte do teatro, e ainda, da dramaturgia, mesmo sem os recursos necessários), Fátima Ortiz (que talvez nem se lembre, mas me ensinou muito ao me ajudar com minha monografia de pós graduação como tema "Comportamento do público curitibano em relação ao teatro - teatro reginal x teatro nacional" em 2003, o qual fui, graças à Deus muito bem sucedida), ao elenco da Companhia Anjos Boêmios, Samuel Rangel, meu antigo grupo “Por mares nunca dantes navegados”, e tantos outros que fizeram e fazem parte do meus sonhos.

Este foi apenas o primeiro passo para uma grande vitória. Eu sei, eu acredito.

Vanessa Pampolini

sábado, 7 de março de 2009

O Cagão

Tem que ser artista pra viver de arte no Brasil...
Aí o cara que estudou anos e ensaiou meses, vai para uma cidadezinha do interior de um estado do sul do país.
E em cidade do interior (por experiência própria) você se transforma numa Jolie, num Pitt fácil fácil....
Qualquer celebridade que passa despercebida nas capitais, nas pacatas cidades do interior soa motivos de feriado, muitos autógrafos rolam soltos, o transito muda de mão, as crianças correm atrás do carro, e por aí.
Então, voltando à história no nosso célebre de hoje, ele foi para essa cidadezinha, onde se transformou numa atração em dez minutos.
A banda fez o maior sucesso, conquistou fãs de décadas (e a banda era mais nova que os fãs clubes), e ao final do show, nosso artista deu autógrafos e se sentiu em Hollywood.
Após alguns minutos de fama e um jantar regado a muita bebida, nosso amigo sentiu algo estranho em seu ser, em seu eu interior. Algo como um alienígena querendo se transportar para fora, e ele só teve uma certeza. De que ia sair. Por algum lado.
O alienígena parecia que tinha proporções gigantescas e já estava berrando no intestino do nosso artista, quase já chamando atenção dos presentes.
Tendo em vista a banda insólita que se alojava em seu interior, o nosso artista correu para o banheiro para fazer o trabalho sujo. Literalmente.
Ao chegar sendo anunciado por sanfonas e trombones, identificou por uma voz mal humorada “Tem gente”, que o banheiro masculino estava ocupado, e que talvez o sujeito demorasse tempo suficiente para que a banda quisesse fazer seu show ao vivo.
O seu desespero era grande, mas ainda o permitiu ver que o banheiro feminino estava livre. Uma luz no fim do túnel. Sem pensar muito, pois a cabeça já não funcionava como normalmente, se desmanchou aos sorrisos no banheiro cheirosinho e limpo das madames da alta burguesia da cidade.
De repente ouve umas vozes alegres, risonhas e meigas. Sim, eram mulheres. E sim, iam querer usar seu trono abençoado.
Daí nosso amigo, ainda não tendo controle sobre a banda, permite inconscientemente que ela faça uma pequena apresentação para as moças que ali, do lado de fora, aguardavam sua vez.
As moças, cheias de pudores, e fazendo parecer que eram extra-terrestres que defecam por um tubinho saindo da coxa, (é verdade, ou você pensa que a Demmi Moorre não caga?) logo começam ouvir, sentir, e pior, comentar sobre a “moça porca que está no biombo”.
“Moça porca?” Mas que merda. É. Merda. Que bosta. Ta. Não encontramos outra palavra que se encaixasse melhor aqui. Bem, resumindo, nosso amigo ficou tão revoltado com os comentários das moças, que lá de dentro, deu vozes (agora propositalmente) à banda reprimida, na esperança de que as moças logo desistissem da eterna espera, ou que se rendessem ao biombo masculino, não tão limpo normalmente, mas no momento, viável.
E, que nada das moças irem embora, desistirem.
Elas se mantinham ali, do lado de fora do biombo, e ainda pôde-se ouvir “uma hora a moça porca tem que sair daí. Vamos esperar”.
Mas que bela bosta ao quadrado. Elas não iam desistir. Nem com as fragrâncias pelo ar, nem com o estrondo produzido, nada as faria desistir.
Nosso amigo artista (realmente deve ter realizado uma obra de arte naquele lugar) decide sair do seu esconderijo já que não haveria saída, nem por ventarolas, e também porque ele se convenceu que não passaria pelo buraco do vaso.
Ao sair, dá de cara com duas de suas novas fãs. Dá um sorrisinho, mais do que amarelo, e sai correndo do banheiro para mais alguns anos de anonimato.
A cidade preferiu esquecer o ocorrido após limpeza pesada feita por voluntários.
E assim, nossos artistas continuam no anonimato porque continuam cagando, mijando e tomando seus porres.

Erros

O que fazer quando erramos
Quando magoamos

Quando amamos
E magoamos
Dói mais em nós que no ofendido

Você não sabe como ser perdoado
Acho que perdoar é mais difícil
Que ser perdoado

A distância fica tão maior
A saudade mata
E o silêncio corrói

Não adianta noite de sono
Nem de insônia

Não consolam
As lembranças
Nem os planos

Tempo
Tempo
Às vezes tão necessário
Às vezes tão carrasco

quarta-feira, 4 de março de 2009

Analice...

Vagando pelas ruas
Andando de bar em bar
Na busca de marcas suas
Encontrei Analice a buscar
Seu par perfeito
Sem ao menos saber
As qualidades e defeitos

(Mais um presente do Cel. Ramirez pra nós)

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Finalmente, só um começo


Quantos amores amados em vão
Quantas noites a sua procura...
Um longo serão
Só eu sei
Quantos tropeços e vacilos
Em quantas ruas erradas
entrei
nem sei...
Passei a nem acreditar mais
No amor
na felicidade
no bem comum
Achei que só havia crueldade
Sonhos foram esvaídos
O egoísmo se apossou
e parecia que o mundo tinha caído
e nada mais mudaria
Aí então, você apareceu
e a ponta do arco-íris nasceu
mas houveram chuvas mais fortes
e levaram meu brilho embora
Mas como esse mundo é redondo
E tudo acontece lá fora
tendo fé ou não
Eu já estava marcada aí do ladinho esquerdo do teu peito
e nossa hora ia chegar
Deus preparou meu espírito
e logo estaria no seu leito
nem sabia dessas artimanhas do destino
de Deus
dos céus
E meus olhos foram só teus
Naquela noite
meio fria
meio quente
meio estranha
meio embaraçada
e tão cheia de sorrisos e carinhos
Descrente sim
Feliz também
Permiti que teus passos me carregassem
além
Confusa continuo sendo
Manhosa persistirei
São coisas minhas e assim irei
Mas já sou diferente daquela
que um dia se contentou com olhares distraídos
porque hoje sei ver o sol nascer
e não somente ele ir embora
Eu penso que foi demorado
mas sei que agora é nossa hora
E amanhã temos várias tarefas
de tolerância
paciência
que saberei estudar
com todo amor
para comigo, sempre ficar

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Essa é a natureza






Oh oh oh

Sentado de índio
olhando pro mar
o barquinho flutuar
e as andorinhas se multiplicar

Oh oh oh

Essa é a natureza
Deixe ela entrar
não faça parar

Oh oh oh

Passou uma senhorinha
Pensou em voltar
Mas com o canto de olho
ficou a nos vigiar

Oh oh oh

Mosquitarada
no cabelo da Paula
ficam a incomodar


Oh oh oh

Essa é a natureza
Deixe ela entrar
não faça parar



20/02/2009
* a adaptar

Quando um amor é de verdade

Como ser diferente ?
Como ser infeliz?
Com um amor nem muito, nem pouco
nem sufocante, nem ausente

Um amor igual
que completa
que sonha e vive junto

Um amor de verdade
que vive de lembranças e também do presente
que lembra e ri
que vive e sorri

Um amor que até nas horas raras de discordância
acha graça
improvisa humor
para que ele continue vivendo
eternamente.

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Gargalho

Sou mais criança
mais mulher
Menos carente
mais dependente
Saio do corpo por muitas vezes
Vou ao céu e caio no mar
E até me falta ar
Sinto que não há chão embaixo dos meus pés
E tento me equilibrar
mas teus braços atentos me socorrem
Teu olhar preocupado me vigia
Sinto-me criança no colo
E gargalho
Ah, essa tua energia
esse teu viver
no mar
sem ar
Não precisa combinar
Só teus lábios fechados que me dizem
Tantas coisas das quais eu não sei desenhar
E que me fazem suspirar
A cada olhar

Mesmo que eu não te escreva

Se hoje ou amanhã eu não te escrever
se aquiete
é minha alma descansando de palavras
e se deliciando com lembranças
Lembranças de uma noite mal dormida
mas bem vivida
Lembranças de um final de semana
Frio na rua
e caloroso aqui dentro
Lembranças de travessuras em uma noite curta
É possível que hoje eu ainda não te escreva
E amanhã também não
mas sua presença estará sempre em meus lençóis
Meus lençóis que teimam em ter teu cheiro
tua marca
ansiando pela tua presença
até que eu pare de escrever em linhas tortas
e escreva novamente em teus lábios

Idosos ou velhos?

Veja o depoimento de um idoso de setenta anos:

Idosa é uma pessoa que tem muita idade.
Velha é a pessoa que perdeu a jovialidade.
A idade causa degenerescência das células.
A velhice causa a degenerescência do espírito.
Por isso nem todo idoso é velho e há velho que ainda nem chegou a ser idoso.
Você é idoso quando sonha.
É velho quando apenas dorme.
Você é idoso quando ainda aprende.
É velho quando já nem ensina.
Você é idoso quando pratica esportes, ou de alguma outra forma se exercita.
É velho quando apenas descansa.
Você é idoso quando ainda sente amor.
É velho quando só tem ciúmes e sentimento de posse.
Você é idoso quando o dia de hoje é o primeiro do resto de sua vida.
É velho quando todos os dias parecem o último da longa jornada.
Você é idoso quando seu calendário tem amanhãs.
É velho quando seu calendário só tem ontens.
O idoso é uma ponte entre o passado e o presente, como o jovem é uma ponte entre o presente e o futuro.
E é no presente que os dois se encontram.
Velho, não existe ponte entre o passado e o presente, existe um fosso que o separa do presente pelo apego ao passado.
O idoso se renova a cada dia que começa; o velho se acaba a cada noite que termina.
O idoso tem seus olhos postos no horizonte de onde o sol desponta e a esperança se ilumina.
O velho tem sua miopia voltada para os tempos que passaram.
O idoso tem planos.
O velho tem saudades.
O idoso curte o que resta da vida.
O velho sofre o que o aproxima da morte.
O idoso se moderniza, dialoga com a juventude,
O velho se emperra no seu tempo.
O idoso leva uma vida ativa,
O velho cochila no vazio de sua vida.
As rugas do idoso são bonitas porque foram marcadas pelo sorriso.
As rugas do velho são feias porque foram vincadas pela amargura.
Cada fase da vida tem seu encanto, sua doçura, suas descobertas.
Viva!!

Noberto de Castro Brum

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Percurso

Nenhum caminho foi errado.
Todos eles juntos me trouxeram onde estou.
As pedras que me atiraram às costas apressaram meus passos.
Os espinhos em que pisei e precisei parar para arrancá-los me fizeram perder tempo, mas tive tempo para aprender, até enquanto caminhava com a ferida exposta e cicatrizante.
Os bons cheiros e miragens, e o canto de alguns pássaros que cruzaram meu caminho serviram de apoio para eu continuar, sabendo que logo haveria mais e mais.
Os erros no inicio do percurso serviram para adaptar-me.
“Tudo vale a pena quando a alma não é pequena”, quando os sonhos são sonhados com vivacidade, quando o objetivo é bem comum

Reina o verão

Sol de inverno em Janeiro
As estrelas escondidas
E o vento como um
Fantasma atravessando minha janela

O calor do meu corpo não é nada sem o seu atrito
Meus pés gelados que se acostumara a aquecer-se nas suas coxas

Minha respiração que se aquece na proximidade da tua

Meu corpo todo se engana
Se julgando frágil
Para em teus braços adormecer

La fora continuaria inverno
Mas aqui reinaria o eterno verão

Você está aqui

Lá você aparece comigo
uma imagem
uma ilusão
uma premonição
uma lembrança
tantas explicações
ou nenhuma
Fruto da minha imaginação
ou mensagem divina
O que sei é que sendo assim
ou não
você faz parte de mim

Surtos

A neblina da madrugada
me envolve
me enobrece
O vento parado
como o tempo parado
lento
lerdo
pensativo. Não
sem destino
somente leve
em espirais se contorce
levando a menina
até a antena parabólica
para sintonizar
o mundo
dispensável

Alucinação - 02

Não adormecido vulcão
Reservado a não entrar em erupção
Assim
Você
A me fazer tremer
Temer?
Pra que?
Se no teu braço forte
Nem mesmo a morte
por hora
Mexe com a minha imaginação
E sem forças
aem açúcares
vem
a minha alucinação

Rapidíssima

Eu nua
toda sua
como a lua na rua
a sombrear amantes sem teto

Alucionação

A lua na rua
E eu nua
Seus beijos minha lareira
Seu sorriso
imaginação
a música da chuva caindo
nos desperta em alucinação
teus carinhos ainda me consomem
até o mundo girar mais rápido
e derreter-se como um vulcão.

Respostas - 04

Eu queria saber as respostas
pra te dizer

Mas as perguntas que me fazes
não dá pra entender

Se queres saber
viva seu ser

Que o seu querer
esqueça o querer deles

Eu queria as respostas
pra entender

mas nem as perguntas
me deixam querer



Suba no penhasco
e olhe para você
está tudo branco
e frio

Ande devagar
o gelo vai cair
o gelo vai quebrar
embaixo dos seus pés

Você está sozinho
onde você deixou o calor
que os outros
lhe ofereciam?


Tenha paciência
não julgue
Tenha equilíbrio entre
aquele e este


Olhe para o azul e se acalme
é o teu filho-rei

Respostas - 03


Eu quero o que as pessoas querem
Eu não quero

Eu não quero ficar sozinha
Eu tenho

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As crianças vermelhas me atacam todos os dias
As flores a minha volta são muitas e imensas
e as crianças vermelhas a querem para si

As crianças azuis vão aparecer
Ou eu me juntarei
Àquela que tanto amo

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Saia da minha frente
Fique bem longe
Você é uma ilusão
Eu sou forte para te enxergar
Você não
A sua ilusão
Seu olhar cativante é uma espada linda e afiada
Não me atormentarás.

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Eu não quero fazer parte de letras de samba
Eu não quero ser a mulata que maltrata
nem a polaca mal amada
eu não quero ser a amante do boêmio
nem viver de ilusões

Eu não quero sofrer lagrimas nostálgicas de tantos amores não vividos
eu não quero ser mambembe dos corações

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Eu não quero tanta coisa de você
Eu quero tanta coisa de mim
Meus pecados serão perdoados?
Minha mente terá paz?
Os pássaros cantarão de novo na minha janela
e seus defeitos para mim serão beldades?

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O carnaval não é meu
A ingrata poesia de veludo eu não quero

Respostas - 02

Sangue vermelho escorrendo pelas veias incandescentes
são os contatos que ela traz Não os vingarão por hora
Sua majestosa majestade impera do outro lado daquele arbusto preto, cinza, irreconhecível aos olhos da amada.
Sujestivo o seu pensamento.Na sua casa verde os gnomos entrarão e a renderão com todos os seus pilares balísticos.
A balsa vem de longe.
Traumas de superfície ela não pode ter mais.

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Sangue azul ficando roxo
O pescador vai escamar os pêlos alheios
Ficarão todos sós e ninguém mais os verá
Tradição trarão obras de sinagoga apertadas pelas espinhas e o veludo das rosas mosquetas mordidas por mocinhas de longos e lençóis embebidos em garapa cheio de vinho tinto avinagrado.
Tostam milhões condenam centenas.
O holocausto de si.
A cortina aberta o segundo morador da sua morada traz a sinta acordado em couros e ouros tradicionais embriagando-se de tantas lesmas...

Respostas - 01

Hoje
O tempo
Urge
Amanhã ele vem
Os jardins floridos estarão lá ainda
A brisa quente do mar por lá passará

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O pêndulo equilibrado
A noite clara O sol escuro

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Vivemos em outro tempo
com o mesmo sorriso de hoje
O cheiro e o toque eram os mesmos

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O caco
o sangue
a espingarda

O vento
o mel
a abelha

O sangue
a lama
o sujo

A tristeza
a liberdade
a prisão

olho do gato

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Eles trazem margaridas com laços amarelos e nós de espinho

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Películas fotográficas registram e eternizam amores acabados

Clac clac

Amores não acabados eternos de outros para outros para sempre

Amores findados
vendados
superlativos
incomuns

Cereais de chocolate
Como a infância de felizes hipócritas

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Pira pilha
Som do colchão
Lua lá fora com o som do trovão
Medo do raio cheio de luz
Falam outras línguas

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Na companhia da solidão... e da lua

Conheço agora um mundo diferente
bem mais bonito do que eu conhecia
Posso sentir o perfume das flores
pisar descalça na grama
olhar o luar fazendo sombras em nossos corpos
Sinto melhor o gosto das coisas
e sei sentir prazer nos gostos diferentes, novos
Rio com a dor da saudade
porque sei que ela não tarda em acabar
mesmo quando ela não se despede quando deveria estar longe
Na solidão e na ausência do meu bem querer
me conforto com curtas lembranças e longos sonhos
Meu sorriso não me escapa mais
O brilho dos meus olhos só se acendem com a proximidade da sua presença
e a noite por enquanto me faz companhia
junto à lua me olhando da minha janela despida de cortinas

Só um desabafo

Por me fazer sorrir todas as manhãs
Por me fazer sentir amor explodindo sem caber em mim
Por não saber mais como demonstrar meu carinho, se não com tudo que posso oferecer
Minha necessidade por você ao meu lado aumenta a cada minutinho
E é bom demais
Não esquece que eu o amo
Não muito, nem pouco, nem demais
Só de verdade