Porque eu posso andar no meio de uma multidão no calçadão da XV, num dia de semana, e passar despercebida, ou posso passear por este mesmo calçadão num domingo frio e com garoa, vazio, observar os altos prédios e o poema “A porta”, que quase ninguém nota na bagunça do dia-a-dia, e depois comer um doce da confeitaria das famílias, que é quase o único lugar que fica aberto.
Porque eu posso respirar cheiro de mato verde em pleno centro urbano, e ver bichinhos saindo do meio do bosque do Jardim Botânico, enquanto casais de namorados deitam-se à sombra de uma árvore qualquer, e nem se importam com as picadas das formigas.
Porque eu posso aproveitar o sol, o frio e a chuva sempre. É uma cidade que não cai na rotina.
Porque tudo aqui é colorido, mesmo no inverno, quando não há ipês recheando as ruas, ainda há ônibus verdes, brancos, cinzas, amarelos, vermelhos e laranjas.
Porque eu vejo gente de todo tipo. Japoneses, negros, brancos, mulatos, amarelos, verdes, rosas...
Porque eu ainda posso andar sem muito medo nas ruas, apesar de já ter cuidado em alguns luagres.
Porque eu posso ir ao Cine Luz no domingo, e antes da sessão começar observar pela 351ª vez os quadros de Curitiba do passado, com fotos da Praça Santos Andrade e do bonde que ali transitava.
Porque eu posso ir ao Largo da Ordem num dia de semana tomar um chopp e ainda ser presenteada com prédios históricos, ou posso ir num domingo de manhã e ver como os curitibanos são alegres, bagunçados às vezes, criativos, e depois tomar um café com leite no Brasileirinho.
Porque eu tenho a opção do certo e do errado, porque eu conheço as ruas com calçadas tortas, porque ando nas ruas e às vezes me sinto numa cidade do interior, cumprimentando uma pessoa em cada esquina, porque os loucos daqui são legais, porque os palhaços não são idiotas, porque tanta coisa...
Porque você só vai entender quando observar mais do que a correria tem lhe permitido.
Porque eu posso respirar cheiro de mato verde em pleno centro urbano, e ver bichinhos saindo do meio do bosque do Jardim Botânico, enquanto casais de namorados deitam-se à sombra de uma árvore qualquer, e nem se importam com as picadas das formigas.
Porque eu posso aproveitar o sol, o frio e a chuva sempre. É uma cidade que não cai na rotina.
Porque tudo aqui é colorido, mesmo no inverno, quando não há ipês recheando as ruas, ainda há ônibus verdes, brancos, cinzas, amarelos, vermelhos e laranjas.
Porque eu vejo gente de todo tipo. Japoneses, negros, brancos, mulatos, amarelos, verdes, rosas...
Porque eu ainda posso andar sem muito medo nas ruas, apesar de já ter cuidado em alguns luagres.
Porque eu posso ir ao Cine Luz no domingo, e antes da sessão começar observar pela 351ª vez os quadros de Curitiba do passado, com fotos da Praça Santos Andrade e do bonde que ali transitava.
Porque eu posso ir ao Largo da Ordem num dia de semana tomar um chopp e ainda ser presenteada com prédios históricos, ou posso ir num domingo de manhã e ver como os curitibanos são alegres, bagunçados às vezes, criativos, e depois tomar um café com leite no Brasileirinho.
Porque eu tenho a opção do certo e do errado, porque eu conheço as ruas com calçadas tortas, porque ando nas ruas e às vezes me sinto numa cidade do interior, cumprimentando uma pessoa em cada esquina, porque os loucos daqui são legais, porque os palhaços não são idiotas, porque tanta coisa...
Porque você só vai entender quando observar mais do que a correria tem lhe permitido.
Um comentário:
Quem sabe, sabe.
Me empresta essa inspiração.
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