quarta-feira, 23 de abril de 2008

Do feminismo à felicidade


Quando começamos ensaiar ANALICE EM BUSCA DO HOMEM PERFEITO o assunto começou a ser discutido entre o elenco, os amigos, os familiares, e nas rodas de boteco.

É engraçado como quando se trata de relacionamento cada um tem uma opinião, que pode ser mudada a cada conversa dessas, ou a cada relacionamento acabado.

Ouvimos falar por aí, por todos os lados, por homens, por mulheres, por machistas, por feministas, por conservadores sobre o que é certo e o que é errado se fazer para que um relacionamento dê certo.

Já ouvi falar que o casal deve ter os mesmos sonhos e objetivos, enquanto outros acham que cada um deve ter uma carreira diferente para que não haja competição (Meu Deus!! E eu que achava que relacionamentos se baseavam em companheirismo e não em competições). Há os que acham que a mulher deve ser mais velha, assim pode "domar" o homem (e eu que queria um homem, não um bichinho de estimação), e por aí...

Idade, opção profissional, status social... Me desculpe se alguma dessas é a sua opinião, mas é tanta asneira que eu não aguento!

Eu juro que não sou uma machista conservadora, mas aquela Carta da Amélia pra mim é o texto da década, apesar do seu extremismo. Não concordo com o texto na íntegra, mas ele nos faz parar para pensar quais os nosso reais valores. O que é mais importante? A sua carreira, contatos importantíssimos, telefone que não pára de tocar, fechar negócios até nos finais de semana e, consequentemente não ter tempo para se cuidar ou viajar, apesar da grana que você ganha?

Entremos na época do equilíbrio!

Parem! Todos! Me diga que não é mais importante ser feliz?

Mulheres feministas são o exemplo mais claro da contradição. Entram em conflito a todo momento. Se julgam independentes, auto suficientes, felizes com seus empregos... Então conhecem um homem, e saem pra jantar. Deus me livre se o cara não paga a conta! Deus me livre se não abre a porta do carro! Deus me livre se não abre a porta e me deixa entrar antes! Ou você é auto suficiente e não se importa com cavalheirismos, ou pare pra pensar.

A conquista da mulher no mercado de trabalho, na vida social e política é evidente, então a continuidade desse movimento pra mim é desnecessária!

As mulheres e os homens continuam sendo homens e mulheres, continuam tendo seus lugares segundo sua natureza, e nenhum movimento conseguiu destruir isso!

A mulher é da organização, o homem da prática, a mulher é delicada, o homem é força. Isso não significa que o teu namorado só vai te mandar flores porque você quer. Sim, acreditem, homens choram, têm sentimentos, e amam.

Se não fosse assim, não teria graça nenhuma conviver com essas diferenças, se aceitar, se respeitar, se conhecer... Bom, e eu não teria sobre o que escrever no blog hoje... hahaha.


(Imagem de O sexo do Verso)

Nenhum comentário: