Dia desses, estava eu com uma pessoa normal na rua, e estávamos a pé, e perdidas. Tem uns lugares aqui em Curitiba que parecem outro mundo.
E numa dessas, não é que econtrei um ser de outro mundo?
Como eu não sou homem, nem faço parte do grupo de curitibocas que dão fama à nossa antipatia e frieza, fui pedir informação.
Naquela rua movimentadíssima só havia uma criatura a quem podíamos nos dirigir. A figura estava com uma vara de pescar na mão. Até aí, tudo normal. Tem cada coisa doida que eu vejo na rua, e prefiro não citar aqui, e ninguém acha anormal.
Bom, voltando à vara de pescar... Ela seria normal, se não fosse um aparelho de proteção contra o sistema e "aqueles que estão nos vendo". SIM. Eu estava falando com um louco. Louco de pedra. Para minha alegria, e desespero da pessoa que estava comigo, que apesar e não ser curitibana, não quis dar trela ao papo do maluco, e se recusou a fazer um laboratório comigo, me olhando meio apavorada, meio com deboche, de longe...
Então, eu e o maluco iniciamos nossa curta conversa nada sã. Eu perguntava uma coisa, e o maluco me respondia outra. O que ele queria me explicar é que os sistemas sabiam de tudo o que se passava, e que por exemplo, se ele tivesse ali, naquele momento uma dor de estômago, "eles" saberiam. E isso tudo foi demosntrado com seu aparelho protetor (a vara, lembram??) em cima de um mapa de Curitiba (aqueles que ficam nos pontos de ônibus).
Bom, para ajudar, nessa mesma hora sobrevoou logo acima das nossa cabeças um avião de pequeno porte, daqueles do aeroporto Bacacheri. Quando olhei pra cima, meu novo amigo logo me olhoucom um ar de quem sabe tudo e disse "Viu?? Eles estão de olho!!" E agora, rir ou me juntar à outra apavorada?
Para encurtar minha conversa de sanatório, preferi dar tchau e desejar uma boa pesca ao meu amigo. Ele me olhou novamente com aquele olhar reprovador e descrente, riu da minha cara antes de virar as costas e ir embora com sua vara de pescar ilusões.
Afinal, quem era o louco da história???
sexta-feira, 18 de abril de 2008
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