segunda-feira, 2 de junho de 2008

Mulheres à caça na noite curitibana... é no que dá! (Parte 2 - Dia da reviravolta)

Lembram do texto "Mulheres à caça na noite curitibana... é no que dá!", de Sexta-feira, 9 de Maio de 2008?
Pois é, sempre tem a reviravolta.

Então a mulher resolver sair de casa. Pra que?
Pra curtir? Pra pegar alguém? Pra pegar mais que alguém?
É. Essa nem eu sei responder.
Sei que num dia desses, naquele mesmo bar, outra história de fim de noite. Sempre fim de noite, quando os corpos já estão quentes mesmo no frio de 5º C de Curitiba, com dia de chuva.
Aí, aparecem algumas criaturas noturnas...
A Maria Palco, que, lógico, bebeu um pouco de mais, o cafajeste, a fim de pegar qualquer coisa que apareça na frente e “esteja” (lembre-se, não “seja”) de fácil acesso, alguns malandrões e outros observadores.
Aí, a Maria Palco toma a cena durante algumas horas. No início do seu show aparentemente dando em cima de qualquer bem dotado de voz que suba ao palco, até que a mulher de um dos bem dotados fica olhos bem abertos, cuidando. Depois de observar com muito cuidado, vê que a coitada só está em Bangladesh.
Então a Maria Palco, com os olhos entreabertos vai até o pequeno degrau que separa público de músicos, e pede à todos que toquem: “Maria, Maria, É um dom, uma certa magia, Uma força que nos alerta, Uma mulher que merece viver e amar como outra qualquer do planeta...” “ou “qualquer coisa”.
O cafajeste de plantão já d olho na facinha da noite.
Então a facinha da noite, que já estava de olho em dois belos amigos, que nem dão atenção à ela, e só prestam atenção na Maria Palco, que a esta altura está dançando como se estivesse baixando nela alguma entidade, resolve aceitar o convite do cafa a dançar.
Aí o show começa de verdade.
Só vendo pra crer a dança insana, enquanto os observadores de plantão avaliando “a dança dos famosos”. O cafa mostrando que dança pra caramba, a facinha, querendo aparecer para os dois bonitões se dedica àquilo que chama de dança. E o cafa a joga de um lado para outro, quase a derrubando no chão, enquanto esta finge que é freqüentadora assídua do local e de aulas de dança de salão do Sesc.
Quando o cafa dá um belo cansaço na facinha, achando que vai se dar bem, esta se debanda para o lado dos dois bonitões, que estavam observando a dança do acasalamento estranho.
O cafa procura uma mesa onde é bem recebido por amigos, e a facinha vai até os bonitões.
A Maria Palco: Ah.. Essa continua com olhos entreabertos pedindo sucessos para os músicos.
Voltemos à facinha... Outro show vai começar quando a facinha encanta os dois garanhões. Sinceramente, não dá pra entender o que está acontecendo.
Os observadores de plantão discutindo sobre o assunto.
Ela está querendo um bofe, e para provocá-lo permite que o amigo inicie uma tentativa de massagem.
Passam-se dois minutos.
A doida começa dançar com o outro amigo.
O que está acontecendo ali?
Agora até o cafa passou para a posição de observador.
Não. Ela deve estar se decidindo entre um e outro, já que se deu tão bem naquela noite.
Mais dois minutos, uma piscada de olho dos observadores, e os três somem.
Mais dois minutos para pagar a conta, e aparecem os três saindo juntos.
É... Acho que hoje a facinha vai dormir (ou não) bem aquecida para os 5º C que estão lá fora.
Ah, você quer saber da Maria Palco né?
Bom, essa, no mínimo deve ter sido carregada pelo garçom para fora do bar às 7 horas da manhã.
É, um dia da caça, outro do caçador.
Alguém se deu bem. Ou não.

(90% deste texto foi escrito sob efeito da Xiboca. Não é a parte ruim)

4 comentários:

Phillipe Lima disse...

Adorei o texto. Tu deve ter "observado" bastante né? hahahaha
Vou começar o dia cheio desse sarcasmo.

Unknown disse...

Realmente minha querida... uma dia da caça ... outro do caçador ...
muito bom o texto....
o foda que essa noite eu era o cafa !!!

forte abraço

giancarlo rufatto disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
giancarlo rufatto disse...

(ok vamos lá: comentario, take 2)

a diversão está no flerte, pra se divertir pode ser qualquer um, qualquer lugar. qualquer outra intensão definitivamente envolve mais sofrimento do que propriamente diversão