domingo, 20 de julho de 2008

O padrinho do garotão

Tem cada padrinho por aí, que eu vou te contar...
Numa situação normal, para ser padrinho você tem que:
1 º ser convidado pelos pais da criança. E para isso, os pais costumam convidar uma pessoa honesta, séria, digna de adotar o seu filho, se necessário.
2º fazer um curso na igreja para o batizado. Neste curso, sem demagogia à Igreja Católica, você recebe bons ensinamentos que devem ser transmitidos à criança que será batizada, cuidada, “adotada”.
É um vínculo de amor, de carinho e cuidado.
Mas, tem cada padrinho por aí...
Conta a lenda que há alguns anos atrás, um criança foi batizada por um desses padrinhos.
Por hoje vamos pular as histórias lindas da infância dessa criança tão abençoada.
Aí a criança cresceu, criou seus primeiros pelinhos no sovaco, e já se achava importante, adulto, independente só porque aos 14 anos trabalhava. (É, antigamente não era crime menor trabalhar. Pelo contrário era tratado como crescimento, e os pais não eram julgados pelo “crime”).
Aí, a criança, que antigamente, aos 14/15 anos era criança foi para uma festinha. Mas como é de uma família muito embasada nos preceitos familiares, a festinha era de um primo, na casa do padrinho!
Claro que os pais confiavam cegamente no tal padrinho, que iria cuidar do seu pequeno filhote, e deu carta branca para o “pequeno” comer uns brigadeiros e tomar um guaraná.
E lá se foi o adulto para a festinha do primo. Como guaraná tem a mesma cor que a cerveja, foi fácil fazer a inversão dos copos “sem querer”, e com aval do padrinho.
Então os pais resolvem dar uma “passadinha” na festinha (que meigo, tudo “inha”).
Quando o rapazinho percebe a chegada dos progenitores, pede com urgência ajuda ao primo e padrinho. Depois de alguns minutos tentando decifrar as palavras ditas com a língua enrolada, eles entendem que o sujeito diz: “Por favor, cara, me esconde!!”. Onde será que ele achava que se esconderia? Atrás da cortina? Meu Deus.
Quando o primo, mais experiente, recomenda ao rapazinho que se sente, fique quieto, fale o menos possível, que assim seus pais nem iriam perceber seu porre fenomenal.
Ao chegar na sala, os pais do garoto ficam mais preocupados do que deveriam. Por que será que o seu amado filhinho está tão quieto? Enquanto isso o rapazinho em estado catatônico, nem se mexe, e quando seus pais o questionam sobre o que houve, ele segue a recomendação do primo experiente, e nada fala. Simplesmente fica mudo! E os pais insistem, a preocupação aumenta, será que o menino está doente, precisariam eles levá-lo à um psicólogo? É, porque adolescente tem mania de psicólogo.
E nada do troglodita falar.
Depois de alguns minutos de insistência dos pais, com a cabeça girando mais que rotor de parque de diversões, e o estômago dando sinal de vida, a resposta do garoto é um óbvio e largo BLAAAAAAAAAAAAA nos pés dos papais.
Os pais, claro, tiveram que voltar para casa para se lavar, aquela coisa toda... E o pimpolho? Nada! Adivinha quem convenceu os pais que o menino devia ficar na festinha, tomar mais umas cervejinhas pra aprender a beber? Assim, com o tanto que passou mal, jamais ele beberia de novo.
Hahaha. Você acredita mesmo que foi o último porre da vida do garotão????
Claro, que tudo isso é ficção, e eu não conheço essa criatura, afinal, eu mesmo nunca freqüentei UM boteco na vida. Quem me conhece sabe bem...

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