segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Analice se despede de Curitiba... por enquanto



Mais uma vez estarei onde mais amo, com a peça que mais me trouxe alegrias, com amigos. É mais uma festa do que uma peça!
Vamos festejar!!!


Última apresentação de ANALICE EM BUSCA DO HOMEM PERFEITO de 2008!

Se não viu até agora, é a última chance, se não, perdeu, playboy!
Dia 11/10/2008, sábado, no Teatro Fernanda Montenegro.

Mesmo esquema: Cerveja gelada pra quem está em cima do palco ou não e risadas garantidas
E Analice continua sua batalha...

Ingressos a partir de 29/10 com elenco ou na Cervejaria Anjos Boêmios a R$ 30,00 e R$ 15,00
Antecipado, ainda faremos a R$ 20,00 só pra você!

"Prestigie o teatro paranaense antes que ele vá para São Paulo"

Confira matéria / entrevista na Gazeta: http://portal.rpc.com.br/gazetadopovo/cadernog/conteudo.phtml?tl=1&id=806645&tit=-uma-quebra-do-rigor-dramatico-diz-diretor-sobre-peca-que-simula-bar

Sobre Analice...
A peça conta a história de Analice, uma típica garota curitibana rica e bonita que, após uma adolescência onde fez o que bem quis com os seus pretendentes, descuidou-se das coisas do amor, e acabou vivendo as desventuras de sua busca do homem perfeito.
A história se passa no bar preferido de Analice, que testemunhou toda a sua história.
Uma comédia sem Quarta Parede, interativa e despretensiosa.


Programação:
19h15: Show com banda
20h15: Abertura do Teatro com música ao vivo e venda de cerveja ao público
21h: Início da peça
23h: O elenco recebe o público na Cervejaria Anjos Boêmios

Prefiro a preferência

Você me quis por conveniência
não por preferência
então não me cobre nada
e ficamos quites

Meu amor por mim é maior
E prefiro o amor à paixão
Você não passou disso
de pura ilusão

À uma bela e forte mulher

E ela andava em boas companhias
E estudou em bons colégios
Aí resolveu sair do aconchego desse lar
e ir para outro
O outro não tinha cheiro de pêssego
mas mesmo assim ela se sentia livre
E os outros ainda gostavam dela
e a admiravam
Sempre foi bonita
Mas o seu cabelo começou a ficar...
estranho
E quando os outros a viam
já se assustavam
mas ainda gostavam dela
E ela andou por outros caminhos
E ninguém percebia
que tinha espinho embaixo dos seus pés
nem ela
Os outros continuavam a gostar dela
sempre foi forte
única
Mas as pedras começaram a machucá-la
E ela sentiu falta do cheiro de pêssego
mas ainda era livre
e era suficiente
E foi andando com as pedras a acertando
e os espinhos a torturando
Os outros continuavam a gostar dela
mas ela já não gostava
O cheiro de pêssego ela só sentia quando sonhava
Se há um terceiro mundo
entre o dela e o dos outros que a amavam
foi esse terceiro que a chamou
e de alguma forma
o cheiro do pêssego foi mais forte que ela mesmo
e ela pediu
pediu com todas as forças para que tirassem
os espinhos dela
e que não mais fosse apedrejada
É por isso que os outros gostam tanto dela
Ela ficou feia
mas ainda é bela
Ela foi fraca
mas persiste forte
e aquela estrela cadente que um dia apareceu
pousou em seu coração
e por ali vai permanecer
porque gosta tanto dela
quanto os outros

Eu não vou envelhecer

Esses dias eu vi uma foto minha
uma foto de uns dez, onze anos atrás
Pra alguns vai parecer muito tempo
pra outros, muito pouco
É verdade que algumas coisas mudaram
Mas eu procuro no espelho e não vejo nada grave
Procuro incansável
uma ruga
um sinal
Até as manchas que tinham se apoderado de mim
ha sete anos estão tão discretas...
Será que meu espelho está mentindo pra mim?
Eu nunca fui muito cuidadosa
mas agora parece costume, vicio, mania
não sei
mas é bom passar um adstringente
um creme
me faz sentir no mínimo cheirosa
Um banho de rosas me faz sentir com os pés fora do chão
Um chá antes de dormir é tão confortável
quanto a cama quente
Achei
Essas manias
Essas manias são coisas de quem está envelhecendo
Só pode
Essa vontade de querer ver um filminho
comer uma pipoca
do que chegar em casa com os pés inchados
de saltos altos e ficar em pé a madrugada inteira dançando
Ah, essa vontade de dormir de conchinha depois de um banho quente
Trocaria qualquer jantar badalado e cervejas
por uma noite tranqüila assistindo desenho na cama
Prefiro as risadas de histórias mal contadas
às gargalhadas engasgadas num lugar que ninguém me ouve
Até idéias que me amendrontavam
hoje me agradam
me fazem sorrir e suspirar
Mas cadê a ruguinha?
Maldito espelho
Um dia te pego de surpresa

Pecados

Pecados como os conhecemos não existem
Pecado é proibição
E iriam proibir
o amor
o desejo
Não
Não pode ser pecado gargalhar até parecer idiota
nem fazer caretas de tanto chorar
Seria um pecado viver
Naquele mundo que ninguém mais acredita
existe tudo isso
Existe o pecado que não é pecado
o amar sem medo
o ser sincero sem mágoa
Existe o apoio de mãos frágeis
e a segurança de pernas cansadas

O livro da minha vida

Então vou escrever um livro
Um livro de amor
Um livro de vida
Eu não vou dizer que é pra quando eu ficar velhinha
porque eu não consigo pensar em mim velhinha
É sério...
Então... Quando eu tiver meus filhos, pode ser
Eu vou mostrar à eles como ainda existe amor no mundo
O amor está dentro de cada um de nós
e só falta coragem para compartilhar
Para demonstrar
Eu sei, eu sei
O mundo é uma selva, tá cheio de monstro na porta da tua casa
mas também há peixinhos lindos
e você deve agradá-los
E deve permitir que o amor entre na sua casa também
Depois que ele entrar
você vai se sentir mais feliz
mais leve
Você vai ver arco-íris todos os dias
vai saber admirar o perfume das rosas
e coisas que achava banais
Deixe que o amor entre pelos seus olhos
Eu sei, eu sei
Que você já sofreu muito
mas isso é crescimento
Como você poderia dar valor e ainda
reconhecer esse amor
se não tivesse tido tantas
desventuras
incompreensões
decepções
Vou rechear meu livro
com coraçõezinhos e perfumes
E ele vai traduzir meu estado de espírito

domingo, 28 de setembro de 2008

Homens e mulheres - que finde a batalha

Mulheres sejam mulheres, homem sejam homens.
Mulher é fragilidade, é doçura. Homem é fortaleza, é proteção
Homem dá colo, mulher da chamego.
Digo amém ao equilibrio da nossa espécie.

Para sempre

Teus carinhos me consomem
Teu olhar atento me hipnotiza
Eu em teu colo viro criança
criança mimada e carente
Teus braços minha segurança
Teus cuidados minha fortaleza
Até paro de ter medo
No dia seguinte fico me perguntando
se é de verdade
Será que se eu ligar você vai atender?
Será que estará lá ainda?
A saudade é freqüente
mas é sadia
A lembrança é como doce de leite
não enjoa
A tua presença é um presente dos céus
que eu devo agradecer todos os dias
A sementinha que está crescendo
E que devo regar para continuar embelezando
e colorindo meus dias

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

(Mente aberta)

Flores parecem borboletas com suas pétalas-asas a voar
No centro da terra tudo é igual
O veludo das flores é igual ao das aranhas caranguejeiras
O medo foi o homem que criou
Energias contilantes saem como lágrimas
Os ossos não se quebram nem desmancham
eles se cansam

By pirâmide - 01

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Filhos de chocadeiras, doentes

Você anda pelas ruas e não olha nos olhos
Se alguém te cumprimenta você acha que é um doido
Um hippie se aproximou de você só pra oferecer umas bijus
e você o escorraçou com um olhar frio
Você não consegue dar um sorriso pra um mendigo
porque já julga antes de saber
Você tem medo da sua sombra e quando um velhinho
te olha com os olhos saudosos de sua juventude
você o expele com sua arrogância
Você anda e ônibus e não oferece o teu lugar pra uma grávida
Você anda de carro e não respeita os pedestres
Você prefere se achar esperto ao de bom coração
Quando passa um deficiente você olha sem cerimônias
E não percebe que isso o incomoda
Você foi uma criança amada?
Você teve pai e mãe?
Eu duvido
Eu estou chegando à conclusão que todos nasceram de chocadeiras
Todos viveram como animais
Todos tiveram de sobreviver à lei da selva
Pois é nela que vivemos
Na selva
Uma selva de gente mesquinha, de gente arrogante,
de gente estrelinha
Eu sou mais olhar nos olhos, sorrir pra qualquer um
Prefiro a loucura que a solidão
Alguns vão me julgar
Mas eu saio ganhando mais que perdendo
Perde quem não ama
não ama o cachorro, o vizinho, o velhinho
Vou me manter na loucura da felicidade

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Por onde você anda?

Passava pela rua despercebida, fumava seu cigarro barato, tomava uns porres de vez em quando pra amenizar alguma dor, pra esquecer, ou pra se divertir mesmo, pra dar umas risadas a mais, nada mais.
De vez em quando se aventurava numas novidades, mas sempre teve limites. Ou achava que os tinha. Fumava alguma coisa diferente do seu cigarro barato, bebia alguma coisa mais forte que aquelas coisas que a embriagavam nos botecos.
Saía pela rua não mais despercebida. Chamava muita atenção. Ria alto, tropeçava no ar, falava com alguém que não estava ali, falava mal sem conhecer, julgava e era julgada. Já era conhecida daquela rua, daquele beco, daqueles homens.
Seu juízo, ela perdeu. Sua honra, não lembra do tempo que a teve. Seus amigos, esqueceram, ou ela os mandou embora e nem sabe quando. Seu amor, agora só uma ilusão, só uma lembrança de um momento vivido num tempo que nem sabe se existiu mesmo, ou se foi sonhado.
Não se lembra de nada. Não sabe o que sonha. Não tem desejos. Não se aventura em mais nada. Nada é novidade. Tudo agora é pra ela uma realidade suja e normal, escura, onde ela acha que enxerga tudo, mas nada vê. Tudo que vê é ilusão. E não são boas ainda, não são ilusões coloridas ainda, como as que tinha quando era criança.
A rua com que sonhava era azul. Hoje é cinza. O céu tinha arco-íris. Hoje não se vê, é encoberto por neblina preta. Nos rostos, havia sorrisos. Hoje há rancor e medo.
Ela por ali vai viver. Seu corpo se acostumou. Sua alma não. Quando seus olhos fecharem e permitirem que a sua alma floresça, o chão vai azular, e abrir luzes coloridas para o céu, para o arco-íris, para as flores que ela nunca mais viu.

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Analice, Samuel Rangel e Vanessa Pampolini agradecem





Faço minhas as palavras de Samuel Rangel, ainda não esquecendo de demonstrar meu carinho pelo escritor desta peça maravilhosa, que me fez ter certeza do meu lugar no mundo! rsrsrs.
Mais uma vez obrigada, primeiro pela confiança de entregar em minhas mãos esta personagem linda que é Analice. Eu não dei tanta vida à ela quanto ela deu à mim.
Obrigada ainda por me confiar a assistência de direção de Analice, uma experiência totalmente nova, que ainda por cima veio junto com tantos outros compromissos que acabei acumulando.
Sempre sou uma das primeiras a chegar ao teatro no dia do espetáculo, a fim de tentar organizar alguma coisa. rsrsrs.
Na primeira apresentação de Analice em Curitiba, stress e ansiedade tomaram conta de mim, todos sabem, e com o passar do tempo, estes sentimentos se transformaram em satisfação. Isso pôde ser notado mais do que nunca na apresentação de sábado, quando cheguei ao teatro às 20.10 h. (graças ao meu namorado, Kucha, que serviu de motorista de estrela, rsrsrs, me carregando do Lala Schneider para o Fernanda Montenegro, correndo, e mais preocupado que eu, na verdade), cumprimentando Samuel, que se espantou com minha tranqüilidade e boa energia.
Para mim, além do cansaço físico e mental, valia estar ali, com vocês, apresentando a peça que mais me deu e me dá prazer nestes 10 anos de carreira.

Agradeço ainda, Bruno Jugend, nosso novo Pereba, que apesar da desconfiança, do medo deste projeto diferente de tudo que ele já tinha visto, se destacou e foi ovacionado no final da apresentação; Evelise Miranda, a garçonete mais linda de Curtiba, que agora deu pra dar uma de atendente de 0800, lixando as unhas no bar; Ricardo Elias, novo Grego, que surpreendeu a todos os que o conhecem e aos que não o conhecem; João Carlos Jardim, nosso querido Boi, pelo carinho, pela dedicação, pelo empenho desde o primeiro dia de companhia; Flavinho Banderat, além da atuação, da música que encanta nossos ouvidos, e agora de vários espectadores que ganharam seu CD; Janaina Pereira, que além de colega é amiga, de verdade, dentro e fora dos palcos; Deia Truppel, que deixará saudades durante este período fora do país, mas sua energia será mantida aqui, prometo; Michelle Rodrigues, a linda modelo dentro e fora do palco, mostrando que aqui a gente tem rostinho e corpinho bonito junto com talento; Jakelyne Almeida, que apesar da falta de voz estava lá, dando seu show, mais uma modelo e nova atriz entre nós; Cleiton Amorim, que dispensa apresentações, cada dia se supera como Pudim e como companheiro, com sua humildade e belas dicas; Máximo, que quase nunca pode estar entre nós, mas quando está, nos faz sorrir com seu largo e belo sorriso e sua alegria, você realmente é o Máximo; Valdo Souza, o homem que chega quietinho, e arrasa, obrigda por todo empenho, pela ajuda nas divulgações e tudo mais.

Obrigada a todos que fazem parte disso.
Vanessa Pampolini


ANALICE AGRADECE (Samuel Rangel)


Para aqueles que nos vêm no palco, tomando cerveja, rindo e segurando as costelas, poderia escapar toda a realidade por trás dos bastidores de Analice. Desde as dificuldades financeiras, até a mágica aparição de um bar montado no palco do Teatro Fernanda Montenegro, apenas meia hora após o termino da peça infantil apresentada no mesmo dia, lá está um bar prontinho, esperando nossos amigos boêmios, nem tão boêmios, bebedores contumazes, habitues, curiosos e amantes do teatro.

Mas o bar que se vê no palco, as vezes esconde a cozinha que é organizada na coxia, para montar e atender as oito mesas do palco. A cozinha também não deixa em evidência os dois freezers que Luciano carrega como louco na sua carreta de moto, para gelar 400 latas de cerveja, e mais seis grades de garrafa que são servidas no palco e na platéia.

Quase não se pode notar a presença da pequena Tainá, recolhendo os ingressos até o início do espetáculo. A música de Beto Dias e a voz da Kátia, foram realizadas com tanta harmonia e humildade, que acabam revestindo de extrema realidade o bar cênico, cujas cores são meticulosamente pensadas e operadas pela iluminação de Gerson.

E assim o bar vai se realizando, saindo de uma folha de papel que vai amarelando com o tempo nas prateleiras da Fundação Biblioteca Nacional, e tomando espaço na realidade. Quando o relógio marca 20:15, o Bar já é real, tão real como o público que começa a chegar, tímido, mas louco de vontade de subir ao palco para tomar uma cerveja de graça. Sim, nossos amigos são mesmo assim. E eles estão lá.

Chegam os primeiros e organizam uma ansiosa fila, muito bem acolhida pela música de Joel Muller. E a fila sorri quando os primeiro atores aparecem no saguão de copo na mão e sorriso no rosto. Como ao bar, as pessoas vão em turma, grandes ou pequenas, as vezes apenas um casal ou dois, mas o fantástico de apresentar a peça Analice em Busca do Homem Perfeito, é que de um público tão diverso, encontramos um ponto comum: A necessidade de sorrir.

E é maravilhoso que Pudim nos dê tanto humor, nos momentos não tão felizes de Analice, permitindo que um texto se desenvolva, sem ter a obrigação de carregar em palavras as graças e desgraças de uma vida tão normal quanto a de Analice.

Pereba, esse garçom preguiçoso e mal humorado, vem nos trazer a realidade de um garçom, que corre mais que as pernas para atender as gargantas sedentas de um gole de cerveja. Lu, a garçonete bela e simpática, é o equilíbrio real do bar, esbanjando a educação que tanto falta para Pereba.

Analice, Tati, Flavinha, Renata e Adriane, são as vozes femininas que tanto nos encantam e nos espantam, mas nos seduzem nos bares que iluminam a noite. Caio, Grego, Carl e Antônio carregam, cada um do seu jeito, esses defeitos que nós homens não conseguimos mais esconder.

Mas a verdade é que, uma vez por mês, o bar está aberto no Teatro Fernanda Montenegro, e a magia deste bar, é que o público ouve a história dos personagens. Sim, esse é um bar onde a história chama a atenção dos presentes. Ouvindo as vezes algo muito parecido com sua própria história, lá está o público, e sorrindo. Histórias tão normais que encontram graça exatamente na comunhão entre personagens e platéia. Histórias que são comuns entre o elenco, o autor, e o público. Esse público que tanto nos tem brindado com sua presença.

Deixando de lado as dificuldades, a verdade é que seguiremos levando essas nossas peças para o palco, e quem sabe em breve, levemos novamente o teatro para o bar, pois a verdade é que, a emoção que nos provoca causar sorrisos e gargalhadas em um público de mais de quinhentas pessoas, a cada vez, leva-nos a encontrar no próprio público o apoio que nos falta em forma de patrocínio.

Assim, em primeiro lugar, muito obrigado ao público, imprescindível à nossa alegria.

Muito especialmente, agradecemos a Gazeta do Povo e a Ângela Antunes pela matéria tão carinhosa que nos foi dedicada, agradecendo também à RPC a inclusão de Analice na Agenda Cultural de sexta e sábado. Seu apoio foi determinante para o sucesso desta apresentação.

Ainda tão especialmente, agradeço aos amigos e atores João Carlos Jardim e Valdo de Souza, por terem assumido o desafio do Cenário, fazendo-o em conjunto ao amigo e sócio Luciano, pela forma com que se dedicou na realização dos detalhes desse bar.

Agradeço e manifesto todo meu orgulho dedicado à atriz Vanessa Pampolini, pela forma abnegada com que se dividiu entre a outra peça que apresenta, a novela que vem gravando e a atuação de assistência de direção de Analice. Vanessa apresentou neste sábado duas peças, com a mesma energia e alegria. Sem dúvida o palco e´seu lugar.

Por último, e muito, gostaria de agradecer a Déia Truppel e a Jardel Kowalski, que hoje tomaram outros caminhos, mas que nem por isso, deixam de ser estes anjos da companhia, anjos e arcanjos que guerreiam por esta legião. A vocês dois, apenas digo que não importa quantas fronteiras, muralhas ou vales se abram entre nós, mas estaremos sempre ao seu lado, pois mais do que a proximidade, o que nos une é a língua dos anjos. A Companhia Anjos Boêmios sempre os terá na melhor estima e carinho.

Dentre todas as dificuldades, quem sabe a maior delas seja organizar essa multidão de nomes que dançam em nossa cabeça no momento de dirigir estes agradecimentos, e levando-se em conta o quanto difícil é lembrar dessa multidão de envolvidos que possibilitam as realização da Companhia Anjos Boêmios, faço-o de forma simples e humilde.

Gostaria de agradecer a todos que de alguma forma assinaram junto com a CABO mais esta apresentação repetindo o sucesso dessa história.

Obrigado Curitiba!



segunda-feira, 8 de setembro de 2008

EM CENA - ANALICE VOLTA AO FERNANDA MONTENEGRO


ANALICE EM BUSCA DO HOMEM PERFEITO
13 de setembro, sábado
TEATRO FERNANDA MONTENEGRO

A Companhia Anjos Boêmios apresente nesta sábado a peça Analice em Busca do Homem Perfeito, no Teatro Fernanda Montenegro. O evento começa as 19:15 h com a recepção do público com música ao vivo na praça de alimentação do Shopping Novo Batel. As 20:15 h será aberto o teatro, e o público será recebido com música ao vivo e venda de cerveja para realizar a ambientação do bar que é montado no teatro.
A peça que conta a história de Analice, inicia as 21 h, contando mais uma vez uma hilariante história da boemia curitibana. Após a peça, o elenco e a equipe de produção recebe o público na Cervejaria Anjos Boêmios (Rua Rocha Pombo, 243 – Juvevê/Alto da Glória).
O projeto inicial de Analice previa apenas quatro apresentações em Curitiba, porém, como obteve uma resposta surpreendente do público, atingindo mais de duas mil pessoas em apenas quatro apresentações, a CABO realiza esta apresentação em setembro, comemorando o aniversário de um ano do texto.
Outro fator que culminou com esta apresentação extra, foi a despedida de Déia Truppel que está de malas prontas para a Espanha, onde realizará curso de especialização. A atriz Déia Truppel, que iniciou suas atuações na CABO com um discreto papel em Trupe de Elite, através do personagem Tatiane, alcançou grande popularidade, revelando assim todo o seu talento, e despertando preocupação na companhia em relação a sua ausência prevista para o período de um ano. A atuação de Déia Truppel conduziu o papel de Tatiane a um foco de cena surpreendente, despertando assim a necessidade do autor, Samuel Rangel, reconduzir o texto para adaptá-lo a esta agradável surpresa.
Se por um lado, a atuação de Déia Truppel surpreendeu a todos, por outro, Vanessa Pampolini que interpreta a protagonista da história, também alcançou grande notoriedade com o papel, culminando inclusive com um convite para atuar na novela Obsessão, da TV Transamérica. Vanessa também está em cartaz na peça SE ORIENTE, OXENTE! (Texto de Núbia Cabral e direção de João Luiz Fiani. Espetáculo musical que mostra a influência das danças Árabes em diversas culturas inclusive no Brasil. Direção de João Luiz Fiani, e no elenco junto com Vanessa Pampolini você poderá ver Núbia Cabral, Ney Mendes, Rogério Bozza, Marcyo Luz, Mel Maia, Joel Vieira, Robert Araújo, Ana Paula Favaro, Damaris Aldani).
Outra atuação surpreendente foi a de Cleiton Amorim, que interpretando o bêbado Pudim, acabou dando agilidade à comédia. Este personagem, com a atuação desse talentoso ator, permitiu que o texto mantenha conteúdo real e informativo, enquanto a comédia brinca na mesa ao lado. Esta linguagem Samuel Rangel já havia experimentado em outros trabalhos, mas o desempenho de Cleiton é gratificante.
Nestas quatro apresentações, também não deixaram de merecer comentários as atuações de Michele Rodrigues, Evelise Miranda, Gustavo Stella e Giselle de Menezes, todos alunos da Cena Hum Academia de artes cênicas, que trouxeram pra o espetáculo todo o profissionalismo ministrado por George Sada, diretor daquela academia.
Da mesma forma, Valdo de Souza, Flavinho Banderta. João Carlos Jardim, Jardel Kowalski, Jakelyne Almeida, Mariana Portilho, Máximo Martins, Fábio Alegretti, Pilo, Eugênio Fim, Mônica Bezerra, Beto Dias, Kátia Dias, Vanessa Mafra, a Banda Cidade Dorme, destacaram-se nas atuações das quatro apresentações realizadas, levando para o palco toda a informalidade e irreverência do bar, que é marca registrada da CABO.
Após esta apresentação, a CABO deverá dedicar-se a finalização e produção dos demais espetáculos da companhia, e em breve, deverá trazer ao público outros títulos tão reais, atuais e cômicos quanto Analice em Busca do Homem Perfeito.
Se você deseja receber informações sobre estes projetos, a Companhia conta com um perfil e uma comunidade no Orkut, que tem sido utilizado como eficiente meio de comunicação entre a companhia e o público.Veja matéria publicada na Gazeta do Povo:
“Testemunha de encontros e desencontrosO Teatro Fernanda Montenegro se transforma em um verdadeiro bar na peça “Analice em Busca do Homem Perfeito”. Analice é uma garota curitibana, rica e bonita, que destratou os seus possíveis pretendentes quando era jovem. Com isso, ela se descuidou do amor e passou por desventuras em busca do par perfeito. A história se passa dentro de um bar, que foi testemunha de todas os eventos da vida amorosa de Analice. Durante a peça, os atores escolhem cerca de 12 pessoas, que sobem no palco e assistem a peça em uma mesa com cerveja e tábua de frios. Para quem fica na platéia, garçons circulam e vendem cerveja para quem não conseguiu subir no palco. Espetáculo descontraído que garante diversão no fim de semana.”
http://portal.rpc.com.br/gazetadopovo/cadernog/conteudo.phtml?tl=1&id=775678&tit=Peca-de-producao-paraguaia-resgata-identidade-latina

PEÇA CINCO ESTRELAS
Veja a avaliação de Analice em Busca do Homem Perfeito no Guia RPC http://guia.rpc.com.br/roteiro.phtml?aba=te&cidade=1&tit=Analice-em-busca-do-homem-perfeito&rid=6198

Ingressos disponíveis na Cervejaria Anjos Boêmios(Rua Rocha Pombo, 243 - Juvevê) ou com o elenco.

Serviço
ANALICE EM BUSCA DO HOMEM PERFEITO
Companhia Anjos Boêmios
Texto: Samuel Rangel
Escrito em setembro de 2007 eregistrado e diplomado pelo Escritório de Direitos Autoraisda Fundação Biblioteca Nacional.
Direção: Samuel Rangel e Vanessa Pampolini
Teatro Fernanda Montenegro
Shopping Novo Batel (Rua Coronel Dulcídio, 517)
21 horas
Ingressos Antecipados: R$ 20
Na data do evento: R$ 30
Programação:
19:15 h - Show com Banda
20:15 h - Abertura do Teatro com música ao vivo e venda de cerveja ao público
21:00 h - Início da peça
23:00 h – O elenco recebe o público na Cervejaria Anjos Boêmios

Sinopse
A peça conta a história de Analice, uma típica garota curitibana rica e bonita que, após uma adolescência onde fez o que bem quis com os seus pretendentes, descuidou-se das coisas do amor, e acabou vivendo as desventuras de sua busca do homem perfeito. A história se desenrola no bar preferido de Analice, que testemunhou todas as suas aventuras e desventuras.Como a peça se passa num bar, a Companhia Anjos Boêmios leva para o palco os personagens típicos de bar, como o Cafajeste, o “Pega Ninguém”, o Bêbado, a Gostosa, e muitas outras figuras típicas da boemia que dão o tom hilário a essa irreverente comédia.A Companhia adota a linguagem do Happening, transformando a peça numa espécie de celebração, com música e muito mais. Pessoas da platéia são convidadas a compor as mesas que constituem o cenário, reconstituindo com incrível realidade o ambiente de um bar. Essas pessoas, além de assistirem a peça do palco, tomam um cerveja e beliscam uma tábua de frios.

“PRESTIGIE O TEATRO PARANAENSE ANTES QUE ELE VÁ PARA SÃO PAULO”