Tem que ser artista pra viver de arte no Brasil...
Aí o cara que estudou anos e ensaiou meses, vai para uma cidadezinha do interior de um estado do sul do país.
E em cidade do interior (por experiência própria) você se transforma numa Jolie, num Pitt fácil fácil....
Qualquer celebridade que passa despercebida nas capitais, nas pacatas cidades do interior soa motivos de feriado, muitos autógrafos rolam soltos, o transito muda de mão, as crianças correm atrás do carro, e por aí.
Então, voltando à história no nosso célebre de hoje, ele foi para essa cidadezinha, onde se transformou numa atração em dez minutos.
A banda fez o maior sucesso, conquistou fãs de décadas (e a banda era mais nova que os fãs clubes), e ao final do show, nosso artista deu autógrafos e se sentiu em Hollywood.
Após alguns minutos de fama e um jantar regado a muita bebida, nosso amigo sentiu algo estranho em seu ser, em seu eu interior. Algo como um alienígena querendo se transportar para fora, e ele só teve uma certeza. De que ia sair. Por algum lado.
O alienígena parecia que tinha proporções gigantescas e já estava berrando no intestino do nosso artista, quase já chamando atenção dos presentes.
Tendo em vista a banda insólita que se alojava em seu interior, o nosso artista correu para o banheiro para fazer o trabalho sujo. Literalmente.
Ao chegar sendo anunciado por sanfonas e trombones, identificou por uma voz mal humorada “Tem gente”, que o banheiro masculino estava ocupado, e que talvez o sujeito demorasse tempo suficiente para que a banda quisesse fazer seu show ao vivo.
O seu desespero era grande, mas ainda o permitiu ver que o banheiro feminino estava livre. Uma luz no fim do túnel. Sem pensar muito, pois a cabeça já não funcionava como normalmente, se desmanchou aos sorrisos no banheiro cheirosinho e limpo das madames da alta burguesia da cidade.
De repente ouve umas vozes alegres, risonhas e meigas. Sim, eram mulheres. E sim, iam querer usar seu trono abençoado.
Daí nosso amigo, ainda não tendo controle sobre a banda, permite inconscientemente que ela faça uma pequena apresentação para as moças que ali, do lado de fora, aguardavam sua vez.
As moças, cheias de pudores, e fazendo parecer que eram extra-terrestres que defecam por um tubinho saindo da coxa, (é verdade, ou você pensa que a Demmi Moorre não caga?) logo começam ouvir, sentir, e pior, comentar sobre a “moça porca que está no biombo”.
“Moça porca?” Mas que merda. É. Merda. Que bosta. Ta. Não encontramos outra palavra que se encaixasse melhor aqui. Bem, resumindo, nosso amigo ficou tão revoltado com os comentários das moças, que lá de dentro, deu vozes (agora propositalmente) à banda reprimida, na esperança de que as moças logo desistissem da eterna espera, ou que se rendessem ao biombo masculino, não tão limpo normalmente, mas no momento, viável.
E, que nada das moças irem embora, desistirem.
Elas se mantinham ali, do lado de fora do biombo, e ainda pôde-se ouvir “uma hora a moça porca tem que sair daí. Vamos esperar”.
Mas que bela bosta ao quadrado. Elas não iam desistir. Nem com as fragrâncias pelo ar, nem com o estrondo produzido, nada as faria desistir.
Nosso amigo artista (realmente deve ter realizado uma obra de arte naquele lugar) decide sair do seu esconderijo já que não haveria saída, nem por ventarolas, e também porque ele se convenceu que não passaria pelo buraco do vaso.
Ao sair, dá de cara com duas de suas novas fãs. Dá um sorrisinho, mais do que amarelo, e sai correndo do banheiro para mais alguns anos de anonimato.
A cidade preferiu esquecer o ocorrido após limpeza pesada feita por voluntários.
E assim, nossos artistas continuam no anonimato porque continuam cagando, mijando e tomando seus porres.
Aí o cara que estudou anos e ensaiou meses, vai para uma cidadezinha do interior de um estado do sul do país.
E em cidade do interior (por experiência própria) você se transforma numa Jolie, num Pitt fácil fácil....
Qualquer celebridade que passa despercebida nas capitais, nas pacatas cidades do interior soa motivos de feriado, muitos autógrafos rolam soltos, o transito muda de mão, as crianças correm atrás do carro, e por aí.
Então, voltando à história no nosso célebre de hoje, ele foi para essa cidadezinha, onde se transformou numa atração em dez minutos.
A banda fez o maior sucesso, conquistou fãs de décadas (e a banda era mais nova que os fãs clubes), e ao final do show, nosso artista deu autógrafos e se sentiu em Hollywood.
Após alguns minutos de fama e um jantar regado a muita bebida, nosso amigo sentiu algo estranho em seu ser, em seu eu interior. Algo como um alienígena querendo se transportar para fora, e ele só teve uma certeza. De que ia sair. Por algum lado.
O alienígena parecia que tinha proporções gigantescas e já estava berrando no intestino do nosso artista, quase já chamando atenção dos presentes.
Tendo em vista a banda insólita que se alojava em seu interior, o nosso artista correu para o banheiro para fazer o trabalho sujo. Literalmente.
Ao chegar sendo anunciado por sanfonas e trombones, identificou por uma voz mal humorada “Tem gente”, que o banheiro masculino estava ocupado, e que talvez o sujeito demorasse tempo suficiente para que a banda quisesse fazer seu show ao vivo.
O seu desespero era grande, mas ainda o permitiu ver que o banheiro feminino estava livre. Uma luz no fim do túnel. Sem pensar muito, pois a cabeça já não funcionava como normalmente, se desmanchou aos sorrisos no banheiro cheirosinho e limpo das madames da alta burguesia da cidade.
De repente ouve umas vozes alegres, risonhas e meigas. Sim, eram mulheres. E sim, iam querer usar seu trono abençoado.
Daí nosso amigo, ainda não tendo controle sobre a banda, permite inconscientemente que ela faça uma pequena apresentação para as moças que ali, do lado de fora, aguardavam sua vez.
As moças, cheias de pudores, e fazendo parecer que eram extra-terrestres que defecam por um tubinho saindo da coxa, (é verdade, ou você pensa que a Demmi Moorre não caga?) logo começam ouvir, sentir, e pior, comentar sobre a “moça porca que está no biombo”.
“Moça porca?” Mas que merda. É. Merda. Que bosta. Ta. Não encontramos outra palavra que se encaixasse melhor aqui. Bem, resumindo, nosso amigo ficou tão revoltado com os comentários das moças, que lá de dentro, deu vozes (agora propositalmente) à banda reprimida, na esperança de que as moças logo desistissem da eterna espera, ou que se rendessem ao biombo masculino, não tão limpo normalmente, mas no momento, viável.
E, que nada das moças irem embora, desistirem.
Elas se mantinham ali, do lado de fora do biombo, e ainda pôde-se ouvir “uma hora a moça porca tem que sair daí. Vamos esperar”.
Mas que bela bosta ao quadrado. Elas não iam desistir. Nem com as fragrâncias pelo ar, nem com o estrondo produzido, nada as faria desistir.
Nosso amigo artista (realmente deve ter realizado uma obra de arte naquele lugar) decide sair do seu esconderijo já que não haveria saída, nem por ventarolas, e também porque ele se convenceu que não passaria pelo buraco do vaso.
Ao sair, dá de cara com duas de suas novas fãs. Dá um sorrisinho, mais do que amarelo, e sai correndo do banheiro para mais alguns anos de anonimato.
A cidade preferiu esquecer o ocorrido após limpeza pesada feita por voluntários.
E assim, nossos artistas continuam no anonimato porque continuam cagando, mijando e tomando seus porres.
Um comentário:
Sou atriz, sou anônima e sei bem o que são essas histórias de cidadizinha de interior rsrsrsr.Parabéns pelo blog, colega.
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