domingo, 15 de março de 2009

Sou...

Às vezes sou Analice
outras Lu
De vez em quando
em Rosinha me transformo
E quando dou sorte
viro a Celinha
Todas elas e tantas outras
me dão muita alegria
mas aquela que mais me agrada
é aquela que é tua
só tua
nua de máscaras
aquela que não precisa falar alto
pra ser ouvida
fala com sentimentos e
nem precisa de palavras
com um olhar
sou entendida
num abraço me desmonto
viro em sorrisos
e gargalhadas
com bobagens que só nós dois
entendemos
Essa eu, que não tem nome nem
sobrenome
é só a “tua”
que é a real
a que eu escolho todos os dias
quando acordo e faço uma opção
de quem e como ser hoje
todo dia

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